Coisas da Tamonca

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Conceição do Coité, Bahia, Brazil
Pedagoga, Matemática, Mãe, Gestora da Escola Antônio Bahia-Conceição do Coité, Petista por enquanto, Amo LULA, luto por justiça, igualdade, odeio qualquer tipo de calúnia, discriminação ou preconceito. E vou vivendo... Música, poesia, livros, arte, cultura, internet, política e educação são minhas diversões. No mais o mundo é uma caixinha de surpresas, é só querer descobrir!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Belo Monte pelo avesso, sem globais, verdismo e querelas.

EXCELENTE TEXTO REPRODUZIDO DO BLOG OLHOS DO SERTÃO:
 
O vídeo dos globais ajudou aos brasileiros conhecer melhor o projeto Belo Monte. Infelizmente a mídia não tem cumprido o objetivo de trazer informações com qualidade ao brasileiro, principalmente nesse assunto.

Quantas matérias a mídia fez sobre Belo Monte? E como se fez?
A mídia brasileira tem misturado mitos com verdades, envernizando as informações com viés ideológico, além de estimular manifestações pelo país a fora? Parece que sim.

Por isso, entendo que o brasileiro está cada dia menos informado do que está acontecendo nesse país.
Bem, abaixo um excelente texto para discutir Belo Monte sem falcatruas do blog O Escriba


Ok, vamos discutir Belo Monte? Mas que tal fazermos isso com base em dados reais? Sim, porque qualquer discussão baseada em suposições, falseamento, mentiras, não vai levar a lugar algum. Só vai desvirtuar o debate e promover mais ignorância. Então, a partir dos dados fidedignos, podemos nos posicionar contra ou a favor e, melhor, podemos exigir que se cumpra o combinado. Foram décadas de discussão sobre o projeto, que foi alterado para atender muitas das demandas, como não-alagamento de terras indígenas, diminuição dos impactos na região, melhoria das condições de vida das populações das cidades do entorno.
Não podemos cair na 'esparrela' das Reginas Duartes da vida, que aparecem aqui e ali pontuando com a cara constrita que estão "com medo". Ainda mais quando a causa do medo é informação deturpada. O pior é ver ambientalista tarimbado alimentando essa falcatrua, comemorando por exemplo o sucesso de um vídeo de artistas que em vez de jogar luz sobre o assunto, prefere fazer terrorismo barato, com base em informações defasadas, falsas até - chegaram a afirmar que o Parque Nacional do Xingu, que fica mais de 1.300 km ao sul do local da usina, poderá ser inundado!! Pô, aí não, vai... muita apelação! (não acredita? Veja aqui a distância de um para o outro)

Como bem disse o Gilberto Camara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),recentemente em seu blog, os ambientalistas estão perdendo a oportunidade histórica de conseguir avançar, exigindo que o governo e a iniciativa privada promovam a sustentabilidade em seus projetos. Em vez disso, estão apelando para o obscurantismo, a desinformação, o marketing raso, e com isso perdem credibilidade. Uma pena. Quando sentam para discutir e negociar honestamente, conseguem boas vitórias - como a moratória da soja, que envolveu sojeiros da Amazônia, Greenpeace e até o McDonald's. É assim que funciona numa democracia moderna: os diferentes sentam à mesa, colocam seus argumentos, 'senões' e 'poréns' e tentam chegar a um denominador comum. Isso foi feito com Belo Monte, tanto que o projeto mudou da água pro vinho nesse meio tempo e hoje tem tudo para ser exemplo para outras obras do tipo que virão - e virão, não tem pra onde correr - para a Amazônia.



Mas enfim, vamos aos fatos sobre Belo Monte, que estão longe do bicho-papão pintado por aí:
* O lago de Belo Monte terá 503 km2, dos quais 228 km2 já são o leito do próprio rio Xingu. E boa parte da área restante já está desmatada por criadores de gado, agricultores e madeireiras ilegais.

O desmatamento efetivo por conta da usina, portanto, é muito pequeno se comparado com o tamanho do empreendimento, a energia que fornecerá e os benefícios que trará à região. E o lago, uma vez criado, servirá para proteger o entorno de cerca de 28 mil hectares (280 km2), já que vira uma Área de Preservação Permanente (APP).

* É normal que empreendimentos hidrelétricos, e quase todas as fontes de geração de energia, tenham uma capacidade de geração e um fator de potência - ou seja quanto dessa capacidade será possível gerar em média em um ano. No caso de Belo Monte, que tem capacidade instalada de 11.233 MW, a geração média é de 4.571 MW, ou 41%. Esse número é o suficiente para abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil.

Ao longo de sua elaboração, o projeto Belo Monte foi modificado para restringir os impactos que poderia causar ao meio ambiente e à população da região, reduzindo-se a área de inundação prevista em 60% em relação ao projeto inicial. Isso diminuiu a geração média de energia, mas foi importante para a diminuição do seu impacto.
É pouco? Nem tanto. Dá uma olhada nos dados que este blog compilou sobre a média em outros países (na China é 36% e nos EUA, 46%) e mesmo no Brasil, em outras usinas já em operação, como Itaipu, Tucuruí.

* A média nacional de área alagada é de 0,49 km2 por MW instalado, em Belo Monte essa relação é de apenas 0,04 km2 por MW instalado.

* 70% da energia a ser produzida por Belo Monte destinam-se ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e apresenta o segundo menor valor por MW / hora entre todos os empreendimentos elétricos dos últimos 10 anos (R$ 78 por MW/h). Aquele papo de que a energia de Belo Monte beneficiará apenas esta ou aquela empresa, é balela, lenda. A energia gerada pela usina será conectada ao SIN e, com isto, gera energia para todo o país. O mesmo acontece com TODAS as demais usinas construídas por aqui.

* Há duas maneiras de se construir uma usina hidrelétrica: basear-se exclusivamente no critério de eficiência, em que tería que dispor de um lago enorme, como era o projeto original de Belo Monte de 1980, alagando amplas regiões, ou um sistema energeticamente menos eficiente - o de geração de energia em cima da corretenza do rio, denominado fio d'água - justamente para privilegiar questões ambientais. Belo Monte é desse segundo tipo, não sendo tão eficiente como a média das hidrelétricas brasileiras (na faixa de 50%) justamente em respeito a questões sociais e ambientais.

* Nenhum índio terá que sair de suas terras por causa do projeto e os ribeirinhos que serão realocados vivem, em sua maioria (quase 7 mil famílias), em palafitas nos igarapés de Altamira, em condições sub-humanas.

O governo pretende realocar essas famílias para condomínios habitacionais que ficam em torno de 2 quilômetros de distância de onde estão hoje. São cerca de 18 mil pessoas. A promessa do governo é que essas pessoas receberão casas em locais totalmente urbanizados, com saneamento básico, postos de saúde, escolas e locais de lazer, tudo antes do final de 2014. É anotar e cobrar.

* Substituir a energia de Belo Monte por eólicas e energia solar parece fácil, mas é praticamente impossível. Precisamos de 5 mil MW por ano de energia adicionada ao sistema para garantir o mínimo necessário para que o país continue se desenvolvendo e gerando emprego e renda, e garantindo a inclusão de milhões de brasileiros que hoje estão à margem de todo e qualquer consumo.

Isso não é possível, no curto/médio prazo, com eólica e solar. O Brasil até tem investido bastante nessas duas formas de geração de energia, somos o país que mais tem atraído empresas do setor para cá, mas é coisa para médio-longo prazo. Enquanto isso, fazemos a transição - mas com energia de baixo impacto e limpa, como a hidrelétrica.

Nenhum outro país do mundo consegue isso - EUA, China, Europa, Ìndia, todos estão fazendo investimentos em energia renovável (eólica, solar, etc) com base numa economia sustentada por energia suja - nuclear, térmicas a carvão ou óleo diesel.

Para se ter uma ideia, para ter o mesmo potencial energético de Belo Monte, seria necessário instalar mais de 6 mil aerogeradores, de 3MW cada, ocupando uma área de 470 km2 - ou quase o tamanho do lago de Belo Monte (503 km2).
Bom, tem muito mais coisa para se pontuar, mas já tem um bocado aí pra refletirmos, né mesmo? As coisas nem sempre são tão simples como querem fazer crer uns e outros, nem o diabo é tão feio.
Tem mais informação boa circulando por aí, seguem algumas dicas - quem quiser indicar outros bons textos, coloca na área de comentários que acrescento à lista abaixo:
Belo Monte: Os fatos sobre a vazão reduzida na Volta Grande
Eu não assino petições contra Belo Monte

ADENDUM IMPORTANTE: todas as informações que estão neste post foram retiradas dos links citados, reportagens impressas e televisivas e dados dos ministérios de Minas e Energia, Planejamento e Meio Ambiente. Tenho alguns PDFs que não achei e por isso não estão aqui - vou passá-los pro Slideshare e colocá-los aqui também. ATUALIZAÇÃO: aqui estão algumas das apresentações: O Empreendimento de Belo Monte e o Planejamento e a Expansão do Sistema Elétrico Brasileiro, Plano de Desenvolvimento Sustentável do Xingú e Fatos e Dados sobre a usina.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Altamiro Borges: O épico da Globo e a saga da Rocinha

Altamiro Borges: O épico da Globo e a saga da Rocinha:
Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior :

Em 1994, o piloto Ayrton Senna morreu num trágico acidente, em Ímola. Foi o primeiro contato de meus filhos, então com oito e nove anos, com a morte de uma pessoa pública. Toda a máquina da Globo – e também de outras emissoras, mas a máquina da Globo era, e ainda é, a maior, e a Globo tinha, e ainda tem, a exclusividade de transmissão da Fórmula 1 – foi colocada à disposição daquele triste fato, que chegava com excepcional força aos expectadores por ser um ídolo jovem, bem-sucedido e que jamais ter decepcionado o seu público. Era o personagem do bem.Meu filho, Tomás, cansou-se logo, apesar de ter ficado autenticamente comovido com a morte de Senna. Minha filha, mais chegada a um drama, mergulhou aos prantos no espetáculo montado em torno daquela fatalidade. Eu, como jornalista, não sabia muito o quê fazer: a máquina de moer emoções havia sido acionada contra a minha própria filha e eu não sabia se desligava a televisão, ou deixava que ela vivesse o que era também a sua primeira experiência com um drama coletivo. Deixei. E fiquei orgulhosa da Isabel quando ela limpou as lágrimas, levantou da cadeira, desligou a televisão e, por fim, disse: “O que eles estão fazendo com ele?” Tradução: o que a televisão fez com o Senna, ao invadir cada detalhe de sua morte, cada pedaço de sua vida, cada ferimento, cada dor de sua família, cada lágrima capturada pela câmera? Engraçado, mas percebi que ela achou que seu ídolo foi aviltado, e que ela foi manipulada. Espetáculo e televisão são duas coisas inseparáveis, é fato. A imagem é dúbia: ao mesmo tempo em que documenta, é capaz de envolver, emocionalizar e confundir. A imagem não fala por si só. Com uma voz ao fundo, entrevistas escolhidas, cenários de pavor, palavras de esperança, é capaz de construir uma estória, a partir de dados da realidade, com o enredo de uma novela, ou de um filme. Tirar lágrimas ou convencer o público que, acreditando seriamente estar diante de uma realidade pura, vê-se na desgraça total ou chega à redenção.Se a minha filha tivesse nove anos no último domingo, teria visto o Big Brother da Rocinha durante todo o dia, no padrão Globo de televisão, até se perguntar: “o que estão fazendo com eles?” Talvez ela precisasse de uma pergunta mais elaborada do que essa para expressar uma situação em que o direito inalienável do cidadão – a segurança, o direito de ir e vir, a inviolabidade de sua moradia, educação, saúde e todo o grande e generoso artigo 5º de nossa Constituição – foi transformado num épico onde o que importa não é o reconhecimento de que o Estado paga o que deve, mas a ocupação cenográfica de morros e vielas por 3 mil homens, entre Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, quatro helicópteros da PM e três da Polícia Civil. Os homens de farda não são os agentes de uma política pública de segurança, mas a redenção. Ao final do espetáculo, o que estava em jogo não eram os direitos, nem o reconhecimento de que, enfim, o Estado entendeu que segurança pública é uma política pública integrada com políticas sociais. A TV tinha eleito um herói, o secretário de Segurança Pública do Rio, Mariano Beltrame; coadjuvantes, os policiais; e figurantes, os moradores da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu. Nesse cenário, a contenção das favelas, via a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), torna-se a redenção também da classe média que mora morro abaixo, e que certamente elegerá (no sentido estrito e figurado) o governador Sérgio Cabral e seu secretário Beltrame como aqueles que levaram a paz para os morros e, principalmente, para fora deles. E que vão tornar o Rio mais seguro para as Olimpíadas e para a Copa do Mundo.Antes do espetáculo, uma história cruel de como bandidagem e miséria se juntaram nas favelas foi desconhecida; a saga de como armas e justiça com as próprias mãos ocupou o lugar do Estado em cada núcleo de pobreza foi esquecida; não se falou em como, primeiro, os bicheiros exerceram o papel de Poder Executivo, polícia e justiça em áreas que viraram feudos depois transferidos para traficantes e – quando estes eram expulsos – por milicianos, egressos da própria polícia. A história que a televisão esqueceu de contar é a de pessoas que tiveram de obedecer duas leis (a da cidade e do morro), incorporaram a violência à sua rotina, conviveram com drogas, viram seus filhos tornarem-se “aviões” do tráfico e serem vitimados pela violência e a droga antes de chegarem à vida adulta. O épico da Globo esqueceu a saga dos pobres da favela. E do imenso descaso da opinião pública para com crianças que estavam em idade de estudar e não estudavam, precisavam brincar para ser crianças e não brincaram; e de adultos reduzidos à desumanização da doença, da fome e da falta de cidadania – pelo menos até que isso se traduzisse em violência morro abaixo.A entrada do poder público na Rocinha para garantia dos direitos fundamentais de seus moradores não é o espetáculo. É o reconhecimento do que lhes era devido. Não deve ser visto como a salvação, mas a volta à normalidade.

Blog Luz e Vida: LIBERTAÇÃO DE CONSCIÊNCIA

Blog Luz e Vida: LIBERTAÇÃO DE CONSCIÊNCIA: Joanna de Ângelis, PSICOGRAFADO PELO MÉDIUM Divaldo Pereira Franco, da obra “Momentos Enriquecedores” Não aguardemos que o aplauso do ...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Brasil faz primeiro grande levantamento de dados estatísticos sobre consumo de crack

Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Brasil está desenvolvendo o maior estudo sobre consumo de crackdo mundo. De acordo com a secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, o objetivo é ter dados estatísticos reais do consumo de crack no país, das grandes cidades à zona rural. A pesquisa está sendo feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a universidade americana de Princeton e os primeiros resultados serão divulgados em abril.
“Em 2010, lançamos o plano integrado de enfrentamento ao crack e outras drogas. Não temos, neste momento, nenhum número exato de consumo decrack no país. São apenas meras especulações. Por isso, estamos desenvolvendo o primeiro grande levantamento que se configura como o maior estudo sobrecrack no mundo”, afirmou hoje (3) a secretária, após a apresentação do Relatório 2010 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife).
A estimativa é que 25 mil pessoas participem da pesquisa, sendo que 22 mil fornecerão dados quantitativos e 3 mil, dados qualitativos. “Esse plano de enfrentamento [estudo direcionado ao consumo de crack] nasceu da preocupação do Brasil com dois indicadores: aumento das apreensões de pasta base feitas pela Polícia Federal e a procura [das pessoas viciadas em crack] por tratamento.”
A grande inovação, segundo Paulina, é que os usuários ouvidos pela pesquisa serão convidados a fazer testes para identificar se contraíram doenças relacionadas ao consumo do crack, como hepatites B e C, tuberculose e aids. “Depois desses testes, eles serão encaminhados à rede de saúde para tratamento.”
Além da pesquisa, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) também vai desenvolver um sistema de monitoramento precoce para consumo e tráfico de drogas em parceria com a Polícia Federal, o Ministério da Saúde e a Universidade de São Paulo (USP). De acordo com Paulina, o investimento será de aproximadamente US$ 5 milhões.
“Vamos juntar programas que possam nos dar as tendências dos surgimentos de novas drogas, novas formas de consumo, pedidos de tratamento, assim como tipos de apreensão em locais onde essas drogas aparecem”, afirmou.
O relatório da Jife divulgado hoje (2) aponta o crescimento do consumo de crackno território brasileiro e destaca o trabalho do governo brasileiro no combate à droga. De acordo com Paulina, o Brasil busca “mecanismos sustentáveis” para o enfrentamento ao crack. Um dos principais problemas é a falta de locais específicos para tratamento dos usuários.
Segundo a secretária, 100 mil profissionais da área de segurança pública e saúde, que combatem o consumo de drogas no país, serão capacitados para esse trabalho. “O Brasil vem fazendo um grande esforço no enfrentamento qualificado ao tráfico urbano.”
Edição: Lana Cristina

Profissão Repórter - O Crack

Cracolândia

Efeitos do crack no organismo - Vídeos - Crack, Nem PensAr.flv

Política Livre: Ministro da Saúde diz agora que crack é nova epidemia no país

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, neste domingo, que a dependência do crack é uma nova epidemia no país. Ao discursar para a juventude do PT –reunida em seu segundo encontro, em Brasília–, Padilha disse ainda que os usuários da droga não devem ser tratados como bandidos. No discurso, Padilha disse que o país vive duas novas epidemias que atingem a juventude. Uma é de acidentes de trânsito. “Uma outra epidemia”, disse ele, “É a epidemia do crack.” “Não podemos amenizar o tema. Quem já foi na cracolândia sabe que esse é um mercado novo de drogas, uma droga barata, desestruturadora de famílias, que interrompe projetos individuais”, acrescentou o ministro, que até o mês passado rechaçava a classificação do problema como epidêmico. (Folha)

Twitaço Contra O Crack

Pessoal,

Vamos participar dessa mobilização. Precisamos despertar para o efeito devastador dessa droga para a vida e para a sociedade em geral!

domingo, 13 de novembro de 2011

VOTE: O RINOCERONTE-GABRIEL DE ARAÚJO-ESCOLA ANTÔNIO BAHIA

Vote na obra do aluno Gabriel de Araújo
O RINOCERONTE
Escola Antônio Bahia
Conceição do Coité, no site da DIREC 12.
Vote várias vezes, é só atualizar.
Muito Obrigada!

http://www.direc12.ba.gov.br/ave.php


Nosso artista fazendo a lembrança do Dia das Mães!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Convite: XV Simpósio Espírita do Centro Espírita Luz, Amor e Verdade-Coité

Convite: XV Simpósio Espírita que acontecerá no Centro Espírita Luz, Amor e Verdade, aqui em Conceição do Coité, de 24 a 27 de novembro de 2011.



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jornal do Brasil: Lula, os abutres da imprensa e seus abutres leitores

Abutres são abutres e nada mais...

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”. (Joseph Pulitzer – 1847/1911)

Lula tem câncer na laringe. A notícia correu pelo Brasil há poucos dias. Os jornalistas de oposição e os que apenas repercutem a agressividade de seus patrões e de seus leitores contra o político estadista se mobilizam freneticamente e correm para o Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente mais popular da história do Brasil está a fazer os exames e procedimentos normais, comuns aos que são vítimas dessa doença, com o propósito de combatê-la e vencê-la.
Contudo, o que realmente me chamou a atenção foram alguns jornalistas pertencentes aos quadros da imprensa corporativa e privada (privada nos dois sentidos, tá?) e de seus leitores, que se comportaram como abutres ou corvos, no sentido de se reportarem sem o mínimo de educação e decência e civilidade quando se trata de atacar àquele que eles consideram o inimigo a ser batido, mesmo quando esse “inimigo” político é vítima de câncer ao tempo que amado por milhões e milhões de brasileiros, ao ponto de sair da Presidência com índices gigantescos de aprovação ao seu Governo que atingiram o patamar de 87%, acima dos índices de popularidade do mito Nelson Mandela quando deixou a presidência da África do Sul.
Lamentável e desumano o papel de certos jornalistas e de seus leitores abutres, que estão a fazer campanhas nas redes sociais da maneira mais sórdida possível, que afrontam a dignidade humana. Lúcia Hipólito, Arnaldo Jabor, Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo se esmeraram em repercutir suas vilanias e a total falta de senso crítico e de respeito à ética jornalística e aos cidadãos, que ficam a escutar comentários desrespeitosos, agressivos e levianos, sem conteúdo informativo e que distorcem a verdade e a realidade dos fatos. É o verdadeiro jornalismo de esgoto, praticado por essa imprensa em um tempo de dez anos, desde que os governantes trabalhistas (Lula e Dilma) ascenderam ao poder.
Entretanto, é necessário salientar que desta vez o que me chamou a atenção foi o comportamento dos leitores e ouvintes desses jornalistas, que se comportam como leões-de-chácara dos interesses dos barões da imprensa, do grande empresariado e da oposição partidária (PSDB-DEM-PPS) ao Governo Dilma Rousseff. Por intermédio das redes sociais, estão a realizar uma campanha de ordem fascista que pede de forma debochada e vil para o político mais popular da história deste País tratar sua doença no SUS (rede pública de Saúde que o povo dos Estados Unidos não tem e assunto que causa transtornos até hoje a Obama), que, por sinal, ficou sem os bilhões da CPMF, criação dos tucanos, que no decorrer do Governo do neoliberal Fernando Henrique foram desviados para outros setores da administração pública. O mesmo governo neoliberal que vendeu o patrimônio do Brasil e foi ao FMI pedir esmolas três vezes, e de joelhos.
O jornalismo de meias verdades, manipulado, distorcido e muitas vezes baseado em mentiras praticado pelos órgãos de comunicação hegemônicos tem agora um similar: parte de seus leitores, ouvintes e telespectadores, que ocupam as redes sociais para disseminar intolerância e preconceitos abissais que diminuem a alma humana perante a vida. Eles formam uma coletividade de uma perversidade que impressiona por sua ausência de sentimentos nobres mesmo quando o alvo, no caso o presidente Lula, está doente. O político que não os agrada, tanto no aspecto político, partidário e ideológico, e por isso nem na enfermidade dão trégua, porque eles sabem que Lula, enquanto vivo e com saúde, será o peso que vai pender a balança de todas as eleições para um lado, o lado trabalhista, a parte da laranja que não é a deles. A direita não se conforma.
Todavia, não são apenas essas questões que incomodam os fãs da Veja, de O Globo, do Estadão, da Folha, da TV Globo e do Zero Hora. O que incomoda mesmo é ter de ver o Lula ser tratado em um hospital onde os ricos, os brancos, os “bem” nascidos e os famosos são atendidos. O pior de tudo é que a imensa maioria desses pequenos abutres é de classe média, consumidores beneficiados por créditos (empréstimos, CDC, cheque especial, cartões, consignados etc.) oferecidos democraticamente a todos os brasileiros pelos programas de governo dos trabalhistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.
Esses fatores de ascensão social para classe média não são chamados de forma irônica e raivosa de “Bolsa Classe Média” ou “Bolsa Me dei Bem” ou “Bolsa Desejo e Sonho Realizados”. Agora, o Bolsa Família, que ajuda a desenvolver a economia brasileira, principalmente nas regiões mais pobres como a Nordeste e Norte é criticado, de forma injusta e cruel. São essas pessoas que agridem Lula na internet que usufruem do acesso ao crédito fácil, porque antes a classe média e os pobres não tinham direito a nada, a não ser ver novelas e beber cerveja em um barzinho, porque até passagem de avião era difícil comprar.
Usufruíram tanto dessas facilidades bancárias que hoje têm carros, produtos eletro-eletrônicos e da linha branca. Compraram imóveis, terrenos e viajaram e viajam muito, mas não há reconhecimento, porque quando se é escorpião, você não vai deixar de ferroar também aquele que o beneficiou. Afinal, ouvintes de Jabor e de Hipólito, e leitores de Azevedo e Nunes não se preocupam com essas “irrelevâncias”, não é? A pequena burguesia não quer saber de democracia política e econômica. Ela faz marchas contra a corrupção e nunca contra os corruptores (empresários e seus lobistas) e usa as vassouras janistas golpistas como armas. Não é isto?
O pequeno burguês vive mentalmente em seu mundinho de playground, mesmo se ele viaja e conhece o mundo, porque para ele ser cosmopolita é usar roupas de grife, ter seu emprego garantido, estudar preferencialmente em universidade pública, fazer plástica e ter ódio da ascensão social de milhões de brasileiros, que passaram também a ter o direito de ocupar os aeroportos e viajar de avião, o que faz com que pessoas do nível de Jabor e Hipólito se sintam enojadas com a presença da “plebe rude” audaciosa, que não retrata a “massa cheirosa” e “limpinha” dos tucanos, tão elogiada no tempo das eleições por Eliane Catanhêde, colunista da Folha de S. Paulo e que faz aparições na Globo News, televisão que tem milhares de “especialistas” de prateleira e que o povo brasileiro não está nem aí para o que eles dizem ou afirmam ou pensam.
São esses mesmos cidadãos “tão evoluídos, inteligentes e superiores” que freqüentam as redes sociais e que também foram beneficiados pelo governo trabalhista de Luiz Inácio da Silva que atacam o estadista brasileiro da forma mais pérfida, sórdida e desrespeitosa possível. Lula foi o presidente e é o político mais agredido pela imprensa gangsteriana e pelos pequenos mussolinis que infestam as redes sociais. A finalidade desses despropósitos é desqualificar um dos maiores presidentes que a República já teve, juntamente com o grande estadista Getúlio Dornelles Vargas, também vítima de pequenos e grandes abutres ou corvos, como era o corvo-mor da elite brasileira, Carlos Lacerda, ídolo da direita política e empresarial e dos nossos pequenos burgueses carregadores de vassouras, racistas e dedicados à causa da classe social que eles equivocadamente acham que pertencem: a classe rica. Coitados.
De novo: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”. É isso aí.

Davis Sena Filho

Lula agradece pelo apoio recebido (para TV, em HD)

Professor Danilo-Vereador: Conceição do Coité ganha Programa Academia de Saúd...

Professor Danilo-Vereador: Conceição do Coité ganha Programa Academia de Saúd...: Ministro anuncia implantação de 2.000 academias da saúde
Lançada em abril, a estratégia estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou os municípios que serão contemplados pelo Programa Academia da Saúde, que estimulam a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Em todo o Brasil, foram selecionados 2 mil polos que serão instalados em 1.828 municípios. O anúncio foi realizado durante a 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi). De acordo com o estudo Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários e apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre.

Confira apresentação
Confira lista de municípios beneficiados
“As Academias da Saúde são mais do que espaços públicos de lazer: trata-se de meios de acesso às práticas corporais pela maioria da população, com impacto direto na qualidade de vida e na saúde das pessoas”, ressalta o ministro. Padilha observa que a construção desses espaços é uma das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção de enfermidades e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – medidas previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNT. Lançado em agosto, tem como meta a redução de 2% ao ano das mortes prematuras por essas doenças. O objetivo é alcançar melhorias em indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, sedentarismo, à alimentação inadequada e obesidade.
Os polos do Programa Academia da Saúde são espaços públicos construídos para a prática de atividade física. As atividades devem estar ligadas aos serviços de atenção básica. Lançada no último mês de abril, a estratégia Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer, a exemplo de iniciativas bem sucedidas realizadas em cidades como Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Vitória. Os secretários de saúde destes municípios receberam, durante a Expoepi, uma homenagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
SEDENTARISMO E OBESIDADE – De acordo com o estudo Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários; ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, nem mesmo nos deslocamentos diários ou em atividades como a limpeza da casa ou outros tipos de trabalho. A pesquisa também mostra que, nos períodos de lazer, 25,8% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV, durante cinco ou mais vezes por semana. Além disso, apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção entre homens (18,5%) na comparação com as mulheres (12%) e existe diferença importante em relaçao a escolaridade, 12% da populaçao com menos escolaridade é ativa e 20% da populaçao com 12 anos ou mai s de escolaridade é ativa, mostrando a importancia de investir em espaços que promovam atividade física para ampliar o acesso da populaçcoa de baixa renda. A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, durante cinco ou mais dias por semana.
Outro indicador preocupante se refere ao sobrepeso e à obesidade. O Vigitel 2010 mostra que 48% dos brasileiros estão acima do peso e, desses, 15% são obesos. “A obesidade é, em geral, consequência de alimentação inadequada e inatividade física, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes, por exemplo”, alerta Deborah Malta.
Reproduzindo do Site: www.saude.gov.br