Uma mistura de tudo que quero, acredito e ouso ser e fazer! "Ousar é um privilégio dos que tem coragem." WARAT
Coisas da Tamonca
- Mônica
- Conceição do Coité, Bahia, Brazil
- Pedagoga, Matemática, Mãe, Gestora da Escola Antônio Bahia-Conceição do Coité, Petista por enquanto, Amo LULA, luto por justiça, igualdade, odeio qualquer tipo de calúnia, discriminação ou preconceito. E vou vivendo... Música, poesia, livros, arte, cultura, internet, política e educação são minhas diversões. No mais o mundo é uma caixinha de surpresas, é só querer descobrir!
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Artigo aborda o papel estratégico da família como parceira da escola
Artigo aborda o papel estratégico da família como parceira da escola
*Por Antonio Carlos Gomes da Costa
Cresce no âmbito das ações sociais de base, a consciência de que um programa social voltado para a população infanto-juvenil que não tenha um impacto positivo sobre o ano escolar da criança simplesmente não merece existir.
A família, em termos de ator social, foi a grande esquecida na trajetória de ação da maioria dos programas de atendimento à criança e ao adolescente no Brasil. Sua importância e seu papel estratégico ainda não foram suficientemente compreendidos e valorizados.
Para evitar que o conteúdo (combate à repetência) dê origem a uma estratégia de cunho negativo e belicista, entendemos ser fundamental positivar, isto é, mudar o sinal da ação. Para isso, a convocação deve ser para trabalhar e lutar em favor de alguma coisa e, não, contra a repetência.
A causa positiva para a qual a família deve ser convocada a trabalhar e lutar não pode ser outra senão a da criação de condições, que contribuam para que cada criança e cada adolescente, que passem pela escola, tenham sucesso na sala de aula e na vida.
Para que as nossas crianças e adolescentes tenham sucesso na sala de aula e na vida, não basta garantir-lhes uma vaga na escola. É preciso muito mais que isso.
Por isso a nova noção corrente, o novo sentido comum do que seja o direito à educação deve compreender o ingresso, o regresso, a permanência e o sucesso de todas as crianças e adolescentes na escola.
A partir da assimilação do novo conteúdo, abrangência e alcance do direito à educação, cabe aos pais atuar em duas frentes:
1- A participação nos mecanismos de cogestão da escola;
2- A atuação junto aos seus próprios filhos, através do desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar das crianças e adolescentes.
A participação dos pais nos mecanismos de cogestão da escola está estreitamente relacionada com:
1- A autonomia da escola e a democratização de sua gestão são metas políticas que devem ser perseguidas com denodo e afinco;
2- Um processo de maturação lenta e difícil. Afinal, não se muda uma cultura organizacional, sedimentada ao longo de séculos, de um dia para outro;
3- A elaboração desse nível de participação depende fundamentalmente do grau de consciência e de engajamento dos pais na busca de ampliação da participação dos cidadãos na formulação e controle das ações do poder público diretamente dirigidas a suas famílias.
Para esclarecer melhor esse quadro, vamos apresentar um esquema compreensivo da tipologia das relações escola-família-comunidade, que nos poderá ser útil, reconhecendo que não existem absolutos nessa relação, isto é, não existe nenhuma escola totalmente integrada com a família e a comunidade, como não existe também nenhuma escola totalmente (des)integrada da família e da comunidade. Em termos de escola pública, estas são situações que podem ser apenas concebidas mentalmente. Não fazem parte do mundo real.
Na vida real, não existem os extremos da integração e da (des)integração totais. Existe um conjunto de situações intermediárias, que podem assumir as mais diversas configurações, em termos de natureza e de grau. Sem pretender nem de longe esgotar essas possibilidades, vamos elencar algumas delas:
Tipo 1: Trata-se de uma relação burocrático-formal. Os pais matriculam seus filhos, pedem transferência, são chamados para receber reclamações ou convocados para alguma atividade regimental. As autoridades locais, vez por outra, são convidadas a participar de alguma cerimônia em ocasiões especiais;
Tipo 2: Trata-se de uma relação de natureza tutelar. Os pais são vistos pela escola como uma extensão dos seus filhos, isto é, também como educandos. São alvo pela escola de um trabalho constante de informação, esclarecimento, motivação, orientação, de modo a se tornarem mais cooperativos no processo de educação escolar de seus filhos;
Tipo 3: Trata-se de uma relação pragmático-utilitária. A escola vê na comunidade e nas famílias fontes de bens e serviços destinados a suprir suas deficiências e necessidades. Pais e lideranças comunitárias são envolvidos em mutirões, campanhas, quermesses e promoções de todo tipo, visando melhorar as condições de funcionamento da escola.
Tipo 4: Trata-se de uma relação plenamente participativa. Os pais são chamados a compartilhar decisões e responsabilidades com os educadores da equipe escolar, atuando de maneira (co)operativa no encaminhamento de solução para os problemas levantados.
Cada um desses tipos, ao invés de excluir, inclui e ultrapassa os anteriores. Na verdade, esses quatro tipos não esgotam as possibilidades existentes. Na vida real essa relação pode assumir as mais diversas configurações, ficando sempre, porém, situada em algum ponto dessa escala.
Enquanto a vertente da participação dos pais nos mecanismos de cogestão da escola exige uma consciência e um engajamento como cidadãos por parte dos pais, o enfoque desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar dos filhos exige única e tão somente amor materno e paterno.
De fato, participar nos mecanismos de co-gestão escolar historicamente tem sido uma tarefa realizada por uma fração reduzida, porém, mais sensível, consciente e comprometida dos pais, que se dispõem a protagonizar esse papel, enquanto a grande maioria atua tão somente como coadjuvante ou mero espectador.
Já o desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar dos filhos, não depende do grau de consciência cidadã e de engajamento político-social dos pais, mas, fundamentalmente, do amor pelos filhos e do desejo natural e irreprimível de que eles tenham sucesso na sala de aula e na vida. Trata-se, pois, de uma iniciativa de educação familiar, visando a melhoria do desempenho escolar de nossas crianças e adolescentes.
O valor profundo de uma iniciativa deste tipo reside no fato de ela levar a luta por educação de qualidade para todos ao cerne mais precioso e recôndito da vida familiar: o amor dos pais pelos filhos.
Mais do que uma racionalidade ética, econômica e político-social, o que passará a pulsar na raiz das iniciativas por mais e melhor educação no Brasil será o amor de cada pai e de cada mãe do Brasil por seus filhos e filhas.
O compromisso ético, a vontade política, a adesão dos diversos segmentos da sociedade, a motivação dos professores, técnicos, diretores e funcionários das escolas, o envolvimento dos alunos e a participação das famílias constituem um conjunto de fatores subjetivos capaz de influenciar construtivamente numa profunda mudança no modo de ver, sentir e cuidar da educação.
Mas, afinal, o que são as tão faladas atitudes favoráveis ao sucesso das crianças na sala de aula e na vida?
São um conjunto de iniciativas e reações que, por palavras, gestos, olhares, observações, sorrisos, conselhos e outras formas de expressão, possibilitem aos pais, tios, avós, padrinhos e amigos fornecer às crianças e adolescentes elementos capazes de permitir-lhes estabelecer uma relação positiva, harmoniosa e saudável com a escola, através da assimilação profunda do seu significado para a realização do seu querer-ser.
Em palavras mais simples, são uma forma de relacionamento que prepare a criança e o adolescente para encarar a escola com mais confiança e menos medo de enfrentar e vencer os desafios que ela introduz em seu dia a dia.
A título de ilustração, vamos elencar 10 atitudes dos pais que favorecem o sucesso dos filhos na sala de aula e na vida.
1- Fale sempre bem da escola. Procure criar em seu filho uma expectativa positiva em relação à vida escolar.
2- Quando seu filho estiver de saída para a escola, abrace-o, deseje-lhe coisas boas, que ele aprenda, que faça amigos, que tenha sucesso.
3- Quando seu filho chegar procure saber como foi o dia, o que ele aprendeu, como foi com a professora, com os colegas, com outras pessoas da escola.
4- Procure conhecer a professora de seu filho e, se julgar necessário, passe-lhe alguma informação sobre a criança que você julgue importante que ela saiba.
5- Se seu filho teve nota baixa, não espere ser chamado. Vá você mesmo à escola e procure saber o que está acontecendo.
6- Procure manter com a professora de seu filho uma relação de respeito, consideração, solidariedade e carinho.
7- Procure resolver os problemas entre você, seu filho e a professora. Somente em último caso, recorra a outras pessoas.
8- Crie o hábito de verificar os cadernos de seu filho. Elogie, nunca esqueça de elogiar tudo aquilo que você encontrar de positivo.
9- Quando seu filho estiver indo mal, procure saber o que está acontecendo, localize onde está a dificuldade, compartilhe o problema com a escola. Não se omita. Não seja juiz. Seja solidário.
10- Comente com seu marido ou esposa, com tios ou avós, os êxitos escolares por menores que sejam do seu filho, a fim de que todos possam congratular-se com ele e reforçar sua auto-estima, seu auto-conceito, sua autoconfiança.
O desenvolvimento pelos pais de atitudes que favoreçam o sucesso escolar dos filhos satisfaz:
1- Nos pais, a necessidade de auto-realização. Trata-se, na verdade, de colocar ao alcance de todos os pais algo muito simples, concreto e objetivo, que cada pai ou mãe pode fazer em favor de seu filho e, com isso, contribuir decisivamente no rumo de sua vida.
2- Nos filhos, duas ordens de necessidades são satisfeitas pelo desenvolvimento dessas atitudes por parte dos seus pais: a necessidade de estima (ser compreendido e aceito) e a necessidade de auto-realização (realizar, nessa etapa de seu desenvolvimento, o sentido de sua vida).
Assim como fazer pré-natal, vacinar, acompanhar o crescimento e o peso, dar soro caseiro, água limpa e aleitamento materno contribuem decisivamente para a sobrevivência da criança, as atitudes maternas e paternas, que favorecem o sucesso da criança na sala de aula e na vida, contribuem decisivamente para o seu desenvolvimento como pessoa e como cidadão.
Finalmente, para concluir, é sempre bom lembrar que a família é a base de tudo. Se a família muda, muda a escola, muda a comunidade, muda o município, muda o estado, muda o país.
Neste final de século e de milênio, mais do que nunca, o Brasil precisa acreditar e investir no binômio escola-família, para que possamos entrar de cabeça erguida no século XXI.
*Antonio Carlos Gomes da Costa era educador e autor de diversos livros. Através de sua empresa, a Modus Faciendi (www.modusfaciendi.com.br), com sede em Belo Horizonte, MG, prestou consultoria a diversas instituições do Terceiro Setor, entra as quais o Instituto Ayrton Senna, do qual foi o principal consultor
Fonte: Site HTTP://4pilares.net
*Por Antonio Carlos Gomes da Costa
Cresce no âmbito das ações sociais de base, a consciência de que um programa social voltado para a população infanto-juvenil que não tenha um impacto positivo sobre o ano escolar da criança simplesmente não merece existir.
A família, em termos de ator social, foi a grande esquecida na trajetória de ação da maioria dos programas de atendimento à criança e ao adolescente no Brasil. Sua importância e seu papel estratégico ainda não foram suficientemente compreendidos e valorizados.
Para evitar que o conteúdo (combate à repetência) dê origem a uma estratégia de cunho negativo e belicista, entendemos ser fundamental positivar, isto é, mudar o sinal da ação. Para isso, a convocação deve ser para trabalhar e lutar em favor de alguma coisa e, não, contra a repetência.
A causa positiva para a qual a família deve ser convocada a trabalhar e lutar não pode ser outra senão a da criação de condições, que contribuam para que cada criança e cada adolescente, que passem pela escola, tenham sucesso na sala de aula e na vida.
Para que as nossas crianças e adolescentes tenham sucesso na sala de aula e na vida, não basta garantir-lhes uma vaga na escola. É preciso muito mais que isso.
Por isso a nova noção corrente, o novo sentido comum do que seja o direito à educação deve compreender o ingresso, o regresso, a permanência e o sucesso de todas as crianças e adolescentes na escola.
A partir da assimilação do novo conteúdo, abrangência e alcance do direito à educação, cabe aos pais atuar em duas frentes:
1- A participação nos mecanismos de cogestão da escola;
2- A atuação junto aos seus próprios filhos, através do desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar das crianças e adolescentes.
A participação dos pais nos mecanismos de cogestão da escola está estreitamente relacionada com:
1- A autonomia da escola e a democratização de sua gestão são metas políticas que devem ser perseguidas com denodo e afinco;
2- Um processo de maturação lenta e difícil. Afinal, não se muda uma cultura organizacional, sedimentada ao longo de séculos, de um dia para outro;
3- A elaboração desse nível de participação depende fundamentalmente do grau de consciência e de engajamento dos pais na busca de ampliação da participação dos cidadãos na formulação e controle das ações do poder público diretamente dirigidas a suas famílias.
Para esclarecer melhor esse quadro, vamos apresentar um esquema compreensivo da tipologia das relações escola-família-comunidade, que nos poderá ser útil, reconhecendo que não existem absolutos nessa relação, isto é, não existe nenhuma escola totalmente integrada com a família e a comunidade, como não existe também nenhuma escola totalmente (des)integrada da família e da comunidade. Em termos de escola pública, estas são situações que podem ser apenas concebidas mentalmente. Não fazem parte do mundo real.
Na vida real, não existem os extremos da integração e da (des)integração totais. Existe um conjunto de situações intermediárias, que podem assumir as mais diversas configurações, em termos de natureza e de grau. Sem pretender nem de longe esgotar essas possibilidades, vamos elencar algumas delas:
Tipo 1: Trata-se de uma relação burocrático-formal. Os pais matriculam seus filhos, pedem transferência, são chamados para receber reclamações ou convocados para alguma atividade regimental. As autoridades locais, vez por outra, são convidadas a participar de alguma cerimônia em ocasiões especiais;
Tipo 2: Trata-se de uma relação de natureza tutelar. Os pais são vistos pela escola como uma extensão dos seus filhos, isto é, também como educandos. São alvo pela escola de um trabalho constante de informação, esclarecimento, motivação, orientação, de modo a se tornarem mais cooperativos no processo de educação escolar de seus filhos;
Tipo 3: Trata-se de uma relação pragmático-utilitária. A escola vê na comunidade e nas famílias fontes de bens e serviços destinados a suprir suas deficiências e necessidades. Pais e lideranças comunitárias são envolvidos em mutirões, campanhas, quermesses e promoções de todo tipo, visando melhorar as condições de funcionamento da escola.
Tipo 4: Trata-se de uma relação plenamente participativa. Os pais são chamados a compartilhar decisões e responsabilidades com os educadores da equipe escolar, atuando de maneira (co)operativa no encaminhamento de solução para os problemas levantados.
Cada um desses tipos, ao invés de excluir, inclui e ultrapassa os anteriores. Na verdade, esses quatro tipos não esgotam as possibilidades existentes. Na vida real essa relação pode assumir as mais diversas configurações, ficando sempre, porém, situada em algum ponto dessa escala.
Enquanto a vertente da participação dos pais nos mecanismos de cogestão da escola exige uma consciência e um engajamento como cidadãos por parte dos pais, o enfoque desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar dos filhos exige única e tão somente amor materno e paterno.
De fato, participar nos mecanismos de co-gestão escolar historicamente tem sido uma tarefa realizada por uma fração reduzida, porém, mais sensível, consciente e comprometida dos pais, que se dispõem a protagonizar esse papel, enquanto a grande maioria atua tão somente como coadjuvante ou mero espectador.
Já o desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar dos filhos, não depende do grau de consciência cidadã e de engajamento político-social dos pais, mas, fundamentalmente, do amor pelos filhos e do desejo natural e irreprimível de que eles tenham sucesso na sala de aula e na vida. Trata-se, pois, de uma iniciativa de educação familiar, visando a melhoria do desempenho escolar de nossas crianças e adolescentes.
O valor profundo de uma iniciativa deste tipo reside no fato de ela levar a luta por educação de qualidade para todos ao cerne mais precioso e recôndito da vida familiar: o amor dos pais pelos filhos.
Mais do que uma racionalidade ética, econômica e político-social, o que passará a pulsar na raiz das iniciativas por mais e melhor educação no Brasil será o amor de cada pai e de cada mãe do Brasil por seus filhos e filhas.
O compromisso ético, a vontade política, a adesão dos diversos segmentos da sociedade, a motivação dos professores, técnicos, diretores e funcionários das escolas, o envolvimento dos alunos e a participação das famílias constituem um conjunto de fatores subjetivos capaz de influenciar construtivamente numa profunda mudança no modo de ver, sentir e cuidar da educação.
Mas, afinal, o que são as tão faladas atitudes favoráveis ao sucesso das crianças na sala de aula e na vida?
São um conjunto de iniciativas e reações que, por palavras, gestos, olhares, observações, sorrisos, conselhos e outras formas de expressão, possibilitem aos pais, tios, avós, padrinhos e amigos fornecer às crianças e adolescentes elementos capazes de permitir-lhes estabelecer uma relação positiva, harmoniosa e saudável com a escola, através da assimilação profunda do seu significado para a realização do seu querer-ser.
Em palavras mais simples, são uma forma de relacionamento que prepare a criança e o adolescente para encarar a escola com mais confiança e menos medo de enfrentar e vencer os desafios que ela introduz em seu dia a dia.
A título de ilustração, vamos elencar 10 atitudes dos pais que favorecem o sucesso dos filhos na sala de aula e na vida.
1- Fale sempre bem da escola. Procure criar em seu filho uma expectativa positiva em relação à vida escolar.
2- Quando seu filho estiver de saída para a escola, abrace-o, deseje-lhe coisas boas, que ele aprenda, que faça amigos, que tenha sucesso.
3- Quando seu filho chegar procure saber como foi o dia, o que ele aprendeu, como foi com a professora, com os colegas, com outras pessoas da escola.
4- Procure conhecer a professora de seu filho e, se julgar necessário, passe-lhe alguma informação sobre a criança que você julgue importante que ela saiba.
5- Se seu filho teve nota baixa, não espere ser chamado. Vá você mesmo à escola e procure saber o que está acontecendo.
6- Procure manter com a professora de seu filho uma relação de respeito, consideração, solidariedade e carinho.
7- Procure resolver os problemas entre você, seu filho e a professora. Somente em último caso, recorra a outras pessoas.
8- Crie o hábito de verificar os cadernos de seu filho. Elogie, nunca esqueça de elogiar tudo aquilo que você encontrar de positivo.
9- Quando seu filho estiver indo mal, procure saber o que está acontecendo, localize onde está a dificuldade, compartilhe o problema com a escola. Não se omita. Não seja juiz. Seja solidário.
10- Comente com seu marido ou esposa, com tios ou avós, os êxitos escolares por menores que sejam do seu filho, a fim de que todos possam congratular-se com ele e reforçar sua auto-estima, seu auto-conceito, sua autoconfiança.
O desenvolvimento pelos pais de atitudes que favoreçam o sucesso escolar dos filhos satisfaz:
1- Nos pais, a necessidade de auto-realização. Trata-se, na verdade, de colocar ao alcance de todos os pais algo muito simples, concreto e objetivo, que cada pai ou mãe pode fazer em favor de seu filho e, com isso, contribuir decisivamente no rumo de sua vida.
2- Nos filhos, duas ordens de necessidades são satisfeitas pelo desenvolvimento dessas atitudes por parte dos seus pais: a necessidade de estima (ser compreendido e aceito) e a necessidade de auto-realização (realizar, nessa etapa de seu desenvolvimento, o sentido de sua vida).
Assim como fazer pré-natal, vacinar, acompanhar o crescimento e o peso, dar soro caseiro, água limpa e aleitamento materno contribuem decisivamente para a sobrevivência da criança, as atitudes maternas e paternas, que favorecem o sucesso da criança na sala de aula e na vida, contribuem decisivamente para o seu desenvolvimento como pessoa e como cidadão.
Finalmente, para concluir, é sempre bom lembrar que a família é a base de tudo. Se a família muda, muda a escola, muda a comunidade, muda o município, muda o estado, muda o país.
Neste final de século e de milênio, mais do que nunca, o Brasil precisa acreditar e investir no binômio escola-família, para que possamos entrar de cabeça erguida no século XXI.
*Antonio Carlos Gomes da Costa era educador e autor de diversos livros. Através de sua empresa, a Modus Faciendi (www.modusfaciendi.com.br), com sede em Belo Horizonte, MG, prestou consultoria a diversas instituições do Terceiro Setor, entra as quais o Instituto Ayrton Senna, do qual foi o principal consultor
Fonte: Site HTTP://4pilares.net
Aniversário da Escola Antônio Bahia- 82 anos
13 MAIO DE 2011
ANIVERSÁRIO DA ESCOLA ANTÔNIO BAHIA 82 ANOS
Um pedacinho da nossa história...
A Escola Antônio Bahia teve os seus primeiros passos, no dia 13 de maio de 1929, com os esforços do Professor Sizenando Ferreira de Souza e do Sr. Antônio Bahia, para agrupar as escolas da época que funcionavam nas casas dos moradores da vila, já que Conceição do Coité era pertencente ao município de Riachão do Jacuípe. Foi então, criada a entidade com o nome de Escolas Reunidas Antônio Bahia em homenagem a um dos seus fundadores que tinha grande influência na educação da época, funcionando na Rua 24 de Outubro, atualmente conhecida como Rua João Lopes do Carmo.
Em 1930, começou a funcionar sob a direção do Sr. Professor Sizenando Ferreira de Souza, ele implantou a Escola para dar oportunidade aos filhos das famílias carentes da vila, conseguindo professores do Estado para assumirem as classes.
Em 1956, a Escola passou a funcionar na Rua Professor Antônio Bahia, S/N, endereço atual, seguindo os padrões já existentes, organizando as salas com as placas contendo os nomes de pessoas ilustres. Neste período, a professora Ieda Ramos Gordiano atuava como Diretora e participavam do quadro de professores os seguintes nomes: Silene Amâncio, Rilza Araújo, Marina Cunha, Marielza Carneiro, Telma Fragoso, Glória Passos, Lindinalva Cedraz, Olgarina Pitangueira, Elza Dantas, Neusa Brandão, Emercina Rios, Lícia Sales, Marina Gomes, Maria Emília e outros.
Oficializou-se no dia 12 de abril de 1981, como Escola Antônio Bahia. Contudo, considera-se como data de fundação o dia 13 de maio de 1929, por ser o marco inicial da história da entidade.
Em 2000, a Diretora Ângela Maria Ramos de Araújo, professora que contribuiu muito para o crescimento e desenvolvimento desta escola, conseguiu expandir o ensino fundamental de 1ª a 4ª séries para 1ª a 8ª séries do ensino fundamental e EJA II.
Em 2008, foi conquistada pela então Diretora Jacilma Lopes Carneiro e Mônica Ramos de Oliveira, a ampliação da EJA para o Estágio III do nível médio para atender a solicitação dos alunos e demanda escolar.
Hoje, a gestão da Escola Antônio Bahia é composta pelos seguintes membros: Mônica Ramos de Oliveira (Diretora), Jacilma Lopes Carneiro e Edgar Alves Rodrigues Filho (Vice-Diretores) e excelentes professores capacitados para oferecer um ensino de qualidade, a escola conta também com funcionários que se empenham para o bom funcionamento da mesma.
domingo, 1 de maio de 2011
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