Coisas da Tamonca

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Conceição do Coité, Bahia, Brazil
Pedagoga, Matemática, Mãe, Gestora da Escola Antônio Bahia-Conceição do Coité, Petista por enquanto, Amo LULA, luto por justiça, igualdade, odeio qualquer tipo de calúnia, discriminação ou preconceito. E vou vivendo... Música, poesia, livros, arte, cultura, internet, política e educação são minhas diversões. No mais o mundo é uma caixinha de surpresas, é só querer descobrir!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Legião Urbana Metal Contra as Nuvens MTV acústico


I

Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.

II

Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...

III

É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

IV

- Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

domingo, 17 de julho de 2011

Poema de Isaac Matos: Morto Vivo


Morto Vivo

Trago flores mortas
Dos campos em que fui deixado
Eu trago o sol
Que arde os meus olhos e pele
Trago sua marca em mim
Tatuagem que o tempo não apagou
Trago minhas vestes
Com a mancha rubra do meu sangue
Junto com o barro seco
Meu manto de pó
Trago o suspiro que
Ao me abater
Você não pode ouvir
Me trago morto e vivo
Vivo como nunca fui
Com passos lentos
Coberto de esplendor e ódio
Contemplando os anos que passaram
As pessoas que avançaram
E o quanto esse golpe mortal
Me fez parar no tempo
Minhas roupas se deteriorando
Minhas rugas se revelando
E minha alma estagnada e entorpecida
Não, não vim me vingar
Só vim te mostrar que
Tudo o que foi semeado
Não brotou
Que meu sangue aspergido
Secou tua terra
Não matou tua sede
Não cobriu de nuvens o sol
Sim, embora morto, continuo vivo!
Esperando que a morte me tome
Ou que a vida me convença
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Jamais te esquecerei Zac, tanta saudade e dor...
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DISQUE DENÚNCIA, LIGUE PARA: (71) 3235-0000 VAMOS AJUDAR A DESCOBRIR O VERDADEIRO CULPADO DO CASO Isaac Matos dia 12/07/2011 em Salvador-Bahia! OBRIGADA.

DEVANEIOS E DESILUSÕES: Sinceridade pra você

DEVANEIOS E DESILUSÕES: Sinceridade pra você: "Hoje, às 14 hs aproximadamente, eu morri. De fato, não foi, mas não tenho idéia de, se de fato o fosse, o quão pior isso seria. Eu soube que..."

Linda homenagem a Zac!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Curso Grátis de Libras

Especializado para Alunos Surdos - 3ª Edição

Este é um curso de aperfeiçoamento/extensão via web destinado a professores da rede pública de todo o Brasil, preferencialmente aqueles que atuam no Atendimento Educacional Especializado.
Caso você tenha interesse em realizá-lo, preencha o formulário de pré-inscrição logo a seguir.
É importante esclarecer que o preenchimento do formulário não garante a efetivação de sua inscrição, mas insere seus dados em uma lista de demanda que será enviada ao Ministério da Educação, cabendo a este a confirmação da sua inscrição.

Atenção: Antes de preencher o formulário tenha em mãos seus documentos pessoais, o código do INEP de sua escola e um email pessoal que será usado em todo o curso. Sem esses dados sua pré-inscrição não será feita.

Este é um curso via web do Ministério da Educação através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia - UFU, o Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Atendimento em Educação Especial - CEPAE, a Faculdade de Educação - FACED e o Centro de Educação a Distância - CEaD juntamente com a Universidade Aberta do Brasil - UAB.

O Curso de “Atendimento Educacional Especializado para Alunos Surdos” tem por objetivo oferecer formação continuada a distância, para profissionais que atendem ou pretendem atender alunos surdos na modalidade de Atendimento Educacional Especializado.
Este curso é:
  1. TOTALMENTE gratuito para os alunos;
  2. TOTALMENTE a distância, feito inteirinho via web;
  3. É um curso de aperfeiçoamento/extensão,
  4. Tem uma carga horária de 180 horas.
  5. É destinado a professores da rede pública de todo o Brasil;
  6. É um curso que fundamenta o professor para o trabalho no Atendimento Educacional Especializado com alunos surdos.
Dúvidas e informações por meio do contato: inscricao.aeesurdos@gmail.com

Caso você concorde com esse termo e queira proceder leia o restante das exigências.
O período de pré-inscrição é de 28 de junho até 14 de julho de 2011.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A inaceitável tolerância com homens que amam odiar mulheres - Pragmatismo Político

A inaceitável tolerância com homens que amam odiar mulheres - Pragmatismo Político

Lei Maria da Penha é pioneira mundial na defesa da mulher, diz ONU - Pragmatismo Político

Reproduzindo do Blog Pragmatismo Político:
Lei Maria da Penha é pioneira mundial na defesa da mulher, diz ONU - Pragmatismo Político

Lei ganhou nome da brasileira que ficou paraplégica devido a tentativa de assassinato pelo marido

Lula e Maria da Penha, a inspiradora da Lei
Um relatório sobre a situação das mulheres no mundo, divulgado nesta quarta-feira pela ONU, cita a Lei Maria da Penha, criada no Brasil para combater a violência doméstica, como uma daspioneiras no mundo na defesa dos direitos das mulheres.
A versão 2011/2012 do relatório Progresso das Mulheres no Mundo tem como foco o acesso da mulher à Justiça. O texto foi elaborado pela UN Women, entidade da ONU em favor da igualdade de gêneros e do fortalecimento da mulher.
Sancionada em 2006, a Lei Maria da Penhaaumentou o rigor nas punições aplicadas em casos de violência doméstica. Ela impede, por exemplo, a aplicação de penas alternativas, além de possibilitar a prisão preventiva e a prisão em flagrante dos agressores.
A lei foi batizada a partir do caso da biofarmacêutica Maria da Penha Fernandes, que ficou paraplégica depois de sofrer duas tentativas de assassinato por parte de seu marido, o economista colombiano Marco Antonio Heredia Viveros.
Leia também:
O colombiano foi preso somente em 2002, depois de vários anos de recursos na Justiça e de uma decisão do Tribunal Interamericano de Direitos Humanos, instando o governo brasileiro a tomar medidas em relação ao caso.
Após passar 16 meses na prisão, Heredia passou ao regime semiaberto. Em 2007, o colombiano ganhou liberdade condicional. Atualmente, Maria da Penha atua na defesa dos direitos das mulheres.
"Identificando falhas ou mudando leis que violam princípios constitucionais ou os direitos humanos, tais casos (como o de Maria da Penha) podem motivar ações governamentais para prover aos cidadãos, garantir direitos iguais das minorias ou acabar com a discriminação", diz o relatório da ONU.

Delegacias da mulher

Além da Lei Maria da Penha, o relatório cita ainda a liderança do Brasil e da América Latina na criação de delegacias especiais para mulheres. O texto afirma que 13 países latinoamericanos e caribenhos possuem postos policiais especializados.
"O Brasil abriu a sua primeira delegacia da mulher em 1985, em São Paulo. Hoje existem 450 delegacias da mulher em todo o país. Elas ajudaram a aumentar a conscientização e levaram a uma alta nas denúncias de violência contra mulheres", diz o texto.
O relatório apresenta uma série de recomendações para fazer com que a Justiça funcione com mais eficiência em favor das mulheres. Entre elas, está o maior apoio às organizações femininas, a adoção de cotas para mulheres nos parlamentos, aumentar o número de mulheres na força policial e implementar programas de reparação voltadas para o gênero.
Leia mais:

Segundo a diretora-executiva da UN Women e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, milhões de mulheres ainda vivem uma realidade de distância em relação à Justiça, apesar das garantias de igualdade atualmente disseminadas pelo mundo.
"(O relatório) mostra que, onde as leis e os sistemas judiciários funcionam bem, eles podem prover um mecanismo essencial para que as mulheres tenham concretizados os seus direitos humanos", afirma Bachelet no texto.

BBC Brasil

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Professor Danilo-Vereador: DANILO: A MINHA HISTÓRIA DIZ QUEM SOU EU

 
"A MINHA HISTÓRIA DIZ QUEM SOU EU"
Temos nos debruçado, nos últimos tempos, no Brasil e no mundo, com um jornalismo conveniente, tendencioso e incoerente – uma vez que coerência remete etimologicamente à conexão entre fatos e idéias – e definitivamente o nosso país carece de profissionais sérios que se comprometam a fornecer a informação, sem manipulá-las.
Defendo a liberdade de imprensa como princípio, como disse a companheira Dilma Roussef, em sua campanha, quando afirmou preferir, em qualquer circunstância, que a imprensa possa usar a palavra. Por questões éticas, mesmo quando a imprensa manipula informações para manchar a imagem construída por mim ao longo de intensos anos de luta e militância social, prefiro os tempos de liberdade aos porões da ditadura. Reafirmo sim, que a ética deve ser – acima de tudo – o horizonte de homens e mulheres que se afirmam dignos e solidários. Esta ética está, sem dúvida, na coerência entre o discurso e a prática! Lamentavelmente, nem todos nos dispomos a isto.
Mas vamos aos fatos, afinal, esta teorização toda tem um motivo: esclarecer o que, porventura, por falta da informação necessária, ou da constatação com as fontes (não é só porque sou historiador, mas é preciso dar voz a todos na construção da história) não ficou claro na matéria do senhor Alexandre Reis, publicada no Jornal Sisal Notícias, edição de Maio de 2011, intitulada “Câmara de Coité é uma ‘mãe’ para os vereadores”. Sabemos que, historicamente, no Brasil, o dinheiro público foi e é tratado como extensão da família. Esta não foi, não é e nunca será uma prática, muito menos uma ‘tentação’ minha, conforme alega – levianamente – o referido cidadão em sua matéria, disponível em: http://www.sendspace.com/file/gx63bt.
A concessão de diárias constitui uma prática de todo o serviço público, para os casos em que – a serviço e por causa dele – um funcionário público terá gastos extras, como passagem, hospedagem e alimentação. A “farra” a que a reportagem se refere ocorre quando – imbuídos deste fim – os mesmos funcionários fraudam informações para conseguir diárias sem estarem em serviço. Isto – mais do que imoral – é roubo do dinheiro público. Não concordo com isto, nem com nenhuma forma de uso indevido do dinheiro público promovida por políticos de norte a sul do país e a minha prática sempre provou isto. Apresentarei uma breve sucessão, pois faço questão de apresentar à população a informação coerente e o demonstrativo dos meus gastos:
·                    Viajei, pelo menos, uma vez por semana a Salvador ou Feira de Santana para negociar projetos e trazer benefícios para o município (os mesmos podem ser comprovados), sem nunca fazer uso de diária.
·                    Recebi 03 (três) diárias, nos dias 20/02/11; 20/03/2011 e 19/05/2011, após a informação, pelo presidente da Câmara Municipal, de que haveria apenas a concessão de três diárias mensais por vereador, e isto seria uma política da casa.
·                    Estas três diárias foram solicitadas, pois viajei a serviço do município para resolver questões de interesse do povo coiteense e estas nem de longe representam os gastos do salário da câmara e pessoais que já tive – e tenho – com viagens para resolver questões de interesse público. Respectivamente, foram para solicitar recursos para a Feira de Animais em Salgadália (sem êxito); possibilitar o fornecimento de água para mais de 100 famílias em Salgadália, Tanque Novo e Maxixe (que serão beneficiadas) e solicitar auxílio junto ao governo do estado para o Projeto Orquestra Santo Antônio (processo já em andamento).
·                    Recebo exatos R$ 3.900,00 líquidos (na matéria consta R$ 4.900,00), dos quais contribuo com R$ 430,00 para o Partido dos Trabalhadores (valor superior ao determinado estatutariamente, diga-se de passagem);
·                    O restante é usado inteiramente para gastos com os movimentos sociais. Vale salientar que não utilizo este dinheiro para gastos pessoais ou familiares;
·                    Para os maldosos de plantão, que podem (alguns já fizeram) mencionar a casa que acabei de construir (esta foi financiada pela Caixa Econômica Federal para ser paga em 30 anos e o restante do valor está comprometido no contracheque de minha esposa e no meu contracheque do Estado, no salário que recebo pela minha função de professor). 
Nunca fiz nem farei farra com dinheiro público algum, e posso garantir que jamais cairei na “tentação” de fazê-lo – isso é uma promessa de vida e a minha história o comprova. Tenho anos de serviços prestados ao povo deste país, seja como militante do movimento estudantil, do movimento docente, junto ao movimento sindical, como professor e mesmo como cidadão que defende – sempre com muita ética - os direitos dos grupos marginalizados e dos trabalhadores e trabalhadoras. Deste modo, para que a informação não fique distorcida e, por isto, alguns leitores não comentam um erro histórico, sinto-me no direito tanto de sair em minha defesa, como de corrigir uma informação mal formulada, mal exposta e injusta, pois além de fazer parte do meu compromisso de educador, é também assim que faço história! 
Atenciosamente, 
VEREADOR PROFESSOR DANILO (PT – PARTIDO DOS TRABALHADORES)

domingo, 12 de junho de 2011

Blog Luz e Vida: O BEM QUE SE FAZ

Blog Luz e Vida: O BEM QUE SE FAZ: "Quando a ingratidão te bater à porta, não digas: nunca mais ajudarei a ninguém! Quando a impiedade daqueles a quem beneficiaste chegar ao te..."

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Maria Frô: No 13 de maio um presente aos professores

No 13 de maio um presente aos professores

Artigo aborda o papel estratégico da família como parceira da escola

Artigo aborda o papel estratégico da família como parceira da escola

*Por Antonio Carlos Gomes da Costa
Cresce no âmbito das ações sociais de base, a consciência de que um programa social voltado para a população infanto-juvenil que não tenha um impacto positivo sobre o ano escolar da criança simplesmente não merece existir.
A família, em termos de ator social, foi a grande esquecida na trajetória de ação da maioria dos programas de atendimento à criança e ao adolescente no Brasil. Sua importância e seu papel estratégico ainda não foram suficientemente compreendidos e valorizados.
Para evitar que o conteúdo (combate à repetência) dê origem a uma estratégia de cunho negativo e belicista, entendemos ser fundamental positivar, isto é, mudar o sinal da ação. Para isso, a convocação deve ser para trabalhar e lutar em favor de alguma coisa e, não, contra a repetência.
A causa positiva para a qual a família deve ser convocada a trabalhar e lutar não pode ser outra senão a da criação de condições, que contribuam para que cada criança e cada adolescente, que passem pela escola, tenham sucesso na sala de aula e na vida.
Para que as nossas crianças e adolescentes tenham sucesso na sala de aula e na vida, não basta garantir-lhes uma vaga na escola. É preciso muito mais que isso.
Por isso a nova noção corrente, o novo sentido comum do que seja o direito à educação deve compreender o ingresso, o regresso, a permanência e o sucesso de todas as crianças e adolescentes na escola.
A partir da assimilação do novo conteúdo, abrangência e alcance do direito à educação, cabe aos pais atuar em duas frentes:
1- A participação nos mecanismos de cogestão da escola;
2- A atuação junto aos seus próprios filhos, através do desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar das crianças e adolescentes.
A participação dos pais nos mecanismos de cogestão da escola está estreitamente relacionada com:
1- A autonomia da escola e a democratização de sua gestão são metas políticas que devem ser perseguidas com denodo e afinco;
2- Um processo de maturação lenta e difícil. Afinal, não se muda uma cultura organizacional, sedimentada ao longo de séculos, de um dia para outro;
3- A elaboração desse nível de participação depende fundamentalmente do grau de consciência e de engajamento dos pais na busca de ampliação da participação dos cidadãos na formulação e controle das ações do poder público diretamente dirigidas a suas famílias.
Para esclarecer melhor esse quadro, vamos apresentar um esquema compreensivo da tipologia das relações escola-família-comunidade, que nos poderá ser útil, reconhecendo que não existem absolutos nessa relação, isto é, não existe nenhuma escola totalmente integrada com a família e a comunidade, como não existe também nenhuma escola totalmente (des)integrada da família e da comunidade. Em termos de escola pública, estas são situações que podem ser apenas concebidas mentalmente. Não fazem parte do mundo real.
Na vida real, não existem os extremos da integração e da (des)integração totais. Existe um conjunto de situações intermediárias, que podem assumir as mais diversas configurações, em termos de natureza e de grau. Sem pretender nem de longe esgotar essas possibilidades, vamos elencar algumas delas:
Tipo 1: Trata-se de uma relação burocrático-formal. Os pais matriculam seus filhos, pedem transferência, são chamados para receber reclamações ou convocados para alguma atividade regimental. As autoridades locais, vez por outra, são convidadas a participar de alguma cerimônia em ocasiões especiais;
Tipo 2: Trata-se de uma relação de natureza tutelar. Os pais são vistos pela escola como uma extensão dos seus filhos, isto é, também como educandos. São alvo pela escola de um trabalho constante de informação, esclarecimento, motivação, orientação, de modo a se tornarem mais cooperativos no processo de educação escolar de seus filhos;
Tipo 3: Trata-se de uma relação pragmático-utilitária. A escola vê na comunidade e nas famílias fontes de bens e serviços destinados a suprir suas deficiências e necessidades. Pais e lideranças comunitárias são envolvidos em mutirões, campanhas, quermesses e promoções de todo tipo, visando melhorar as condições de funcionamento da escola.
Tipo 4: Trata-se de uma relação plenamente participativa. Os pais são chamados a compartilhar decisões e responsabilidades com os educadores da equipe escolar, atuando de maneira (co)operativa no encaminhamento de solução para os problemas levantados.
Cada um desses tipos, ao invés de excluir, inclui e ultrapassa os anteriores. Na verdade, esses quatro tipos não esgotam as possibilidades existentes. Na vida real essa relação pode assumir as mais diversas configurações, ficando sempre, porém, situada em algum ponto dessa escala.
Enquanto a vertente da participação dos pais nos mecanismos de cogestão da escola exige uma consciência e um engajamento como cidadãos por parte dos pais, o enfoque desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar dos filhos exige única e tão somente amor materno e paterno.
De fato, participar nos mecanismos de co-gestão escolar historicamente tem sido uma tarefa realizada por uma fração reduzida, porém, mais sensível, consciente e comprometida dos pais, que se dispõem a protagonizar esse papel, enquanto a grande maioria atua tão somente como coadjuvante ou mero espectador.
Já o desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar dos filhos, não depende do grau de consciência cidadã e de engajamento político-social dos pais, mas, fundamentalmente, do amor pelos filhos e do desejo natural e irreprimível de que eles tenham sucesso na sala de aula e na vida. Trata-se, pois, de uma iniciativa de educação familiar, visando a melhoria do desempenho escolar de nossas crianças e adolescentes.
O valor profundo de uma iniciativa deste tipo reside no fato de ela levar a luta por educação de qualidade para todos ao cerne mais precioso e recôndito da vida familiar: o amor dos pais pelos filhos.
Mais do que uma racionalidade ética, econômica e político-social, o que passará a pulsar na raiz das iniciativas por mais e melhor educação no Brasil será o amor de cada pai e de cada mãe do Brasil por seus filhos e filhas.
O compromisso ético, a vontade política, a adesão dos diversos segmentos da sociedade, a motivação dos professores, técnicos, diretores e funcionários das escolas, o envolvimento dos alunos e a participação das famílias constituem um conjunto de fatores subjetivos capaz de influenciar construtivamente numa profunda mudança no modo de ver, sentir e cuidar da educação.
Mas, afinal, o que são as tão faladas atitudes favoráveis ao sucesso das crianças na sala de aula e na vida?
São um conjunto de iniciativas e reações que, por palavras, gestos, olhares, observações, sorrisos, conselhos e outras formas de expressão, possibilitem aos pais, tios, avós, padrinhos e amigos fornecer às crianças e adolescentes elementos capazes de permitir-lhes estabelecer uma relação positiva, harmoniosa e saudável com a escola, através da assimilação profunda do seu significado para a realização do seu querer-ser.
Em palavras mais simples, são uma forma de relacionamento que prepare a criança e o adolescente para encarar a escola com mais confiança e menos medo de enfrentar e vencer os desafios que ela introduz em seu dia a dia.
A título de ilustração, vamos elencar 10 atitudes dos pais que favorecem o sucesso dos filhos na sala de aula e na vida.
1- Fale sempre bem da escola. Procure criar em seu filho uma expectativa positiva em relação à vida escolar.
2- Quando seu filho estiver de saída para a escola, abrace-o, deseje-lhe coisas boas, que ele aprenda, que faça amigos, que tenha sucesso.
3- Quando seu filho chegar procure saber como foi o dia, o que ele aprendeu, como foi com a professora, com os colegas, com outras pessoas da escola.
4- Procure conhecer a professora de seu filho e, se julgar necessário, passe-lhe alguma informação sobre a criança que você julgue importante que ela saiba.
5- Se seu filho teve nota baixa, não espere ser chamado. Vá você mesmo à escola e procure saber o que está acontecendo.
6- Procure manter com a professora de seu filho uma relação de respeito, consideração, solidariedade e carinho.
7- Procure resolver os problemas entre você, seu filho e a professora. Somente em último caso, recorra a outras pessoas.
8- Crie o hábito de verificar os cadernos de seu filho. Elogie, nunca esqueça de elogiar tudo aquilo que você encontrar de positivo.
9- Quando seu filho estiver indo mal, procure saber o que está acontecendo, localize onde está a dificuldade, compartilhe o problema com a escola. Não se omita. Não seja juiz. Seja solidário.
10- Comente com seu marido ou esposa, com tios ou avós, os êxitos escolares por menores que sejam do seu filho, a fim de que todos possam congratular-se com ele e reforçar sua auto-estima, seu auto-conceito, sua autoconfiança.
O desenvolvimento pelos pais de atitudes que favoreçam o sucesso escolar dos filhos satisfaz:
1- Nos pais, a necessidade de auto-realização. Trata-se, na verdade, de colocar ao alcance de todos os pais algo muito simples, concreto e objetivo, que cada pai ou mãe pode fazer em favor de seu filho e, com isso, contribuir decisivamente no rumo de sua vida.
2- Nos filhos, duas ordens de necessidades são satisfeitas pelo desenvolvimento dessas atitudes por parte dos seus pais: a necessidade de estima (ser compreendido e aceito) e a necessidade de auto-realização (realizar, nessa etapa de seu desenvolvimento, o sentido de sua vida).
Assim como fazer pré-natal, vacinar, acompanhar o crescimento e o peso, dar soro caseiro, água limpa e aleitamento materno contribuem decisivamente para a sobrevivência da criança, as atitudes maternas e paternas, que favorecem o sucesso da criança na sala de aula e na vida, contribuem decisivamente para o seu desenvolvimento como pessoa e como cidadão.
Finalmente, para concluir, é sempre bom lembrar que a família é a base de tudo. Se a família muda, muda a escola, muda a comunidade, muda o município, muda o estado, muda o país.
Neste final de século e de milênio, mais do que nunca, o Brasil precisa acreditar e investir no binômio escola-família, para que possamos entrar de cabeça erguida no século XXI.
*Antonio Carlos Gomes da Costa era educador e autor de diversos livros. Através de sua empresa, a Modus Faciendi (www.modusfaciendi.com.br), com sede em Belo Horizonte, MG, prestou consultoria a diversas instituições do Terceiro Setor, entra as quais o Instituto Ayrton Senna, do qual foi o principal consultor
Fonte: Site HTTP://4pilares.net

Aniversário da Escola Antônio Bahia- 82 anos

13 MAIO DE 2011
ANIVERSÁRIO DA ESCOLA ANTÔNIO BAHIA 82 ANOS
Um pedacinho da nossa história...

A Escola Antônio Bahia teve os seus primeiros passos, no dia 13 de maio de 1929, com os esforços do Professor Sizenando Ferreira de Souza e do Sr. Antônio Bahia, para agrupar as escolas da época que funcionavam nas casas dos moradores da vila, já que Conceição do Coité era pertencente ao município de Riachão do Jacuípe. Foi então, criada a entidade com o nome de Escolas Reunidas Antônio Bahia em homenagem a um dos seus fundadores que tinha grande influência na educação da época, funcionando na Rua 24 de Outubro, atualmente conhecida como Rua João Lopes do Carmo. 
Em 1930, começou a funcionar sob a direção do Sr. Professor Sizenando Ferreira de Souza, ele implantou a Escola para dar oportunidade aos filhos das famílias carentes da vila, conseguindo professores do Estado para assumirem as classes.
Em 1956, a Escola passou a funcionar na Rua Professor Antônio Bahia, S/N, endereço atual, seguindo os padrões já existentes, organizando as salas com as placas contendo os nomes de pessoas ilustres. Neste período, a professora Ieda Ramos Gordiano atuava como Diretora e participavam do quadro de professores os seguintes nomes: Silene Amâncio, Rilza Araújo, Marina Cunha, Marielza Carneiro, Telma Fragoso, Glória Passos, Lindinalva Cedraz, Olgarina Pitangueira, Elza Dantas, Neusa Brandão, Emercina Rios, Lícia Sales, Marina Gomes, Maria Emília e outros.
 Oficializou-se no dia 12 de abril de 1981, como Escola Antônio Bahia. Contudo, considera-se como data de fundação o dia 13 de maio de 1929, por ser o marco inicial da história da entidade.
Em 2000, a Diretora Ângela Maria Ramos de Araújo, professora que contribuiu muito para o crescimento e desenvolvimento desta escola, conseguiu expandir o ensino fundamental de 1ª a 4ª séries para 1ª a 8ª séries do ensino fundamental e EJA II.
Em 2008, foi conquistada pela então Diretora Jacilma Lopes Carneiro e Mônica Ramos de Oliveira, a ampliação da EJA para o Estágio III do nível médio para atender a solicitação dos alunos e demanda escolar.


Hoje, a gestão da Escola Antônio Bahia é composta pelos seguintes membros: Mônica Ramos de Oliveira (Diretora), Jacilma Lopes Carneiro e Edgar Alves Rodrigues Filho (Vice-Diretores) e excelentes professores capacitados para oferecer um ensino de qualidade, a escola conta também com funcionários que se empenham para o bom funcionamento da mesma.

PARABÉNS ESCOLA ANTÔNIO BAHIA PELOS SEUS 82 ANOS COLABORANDO COM A EDUCAÇÃO COITEENSE!!!