Coisas da Tamonca

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Conceição do Coité, Bahia, Brazil
Pedagoga, Matemática, Mãe, Gestora da Escola Antônio Bahia-Conceição do Coité, Petista por enquanto, Amo LULA, luto por justiça, igualdade, odeio qualquer tipo de calúnia, discriminação ou preconceito. E vou vivendo... Música, poesia, livros, arte, cultura, internet, política e educação são minhas diversões. No mais o mundo é uma caixinha de surpresas, é só querer descobrir!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Escola Antônio Bahia- Novo adiamento do início das aulas.

A Direção da Escola Antônio Bahia-Conceição do Coité, informa à Comunidade Escolar que as aulas do ano letivo de 2011 só poderão começar no dia 28 de fevereiro de 2011 por causa das obras da reforma no prédio da Escola, que atrasaram mais um pouco diante de algumas modificações que tiveram que ser feitas semana passada no telhado. Agradecemos a compreensão e divulgaremos posteriormente à comunidade escolar calendário ajustado com os 10 dias de atraso incluídos, para assim garantir o cumprimento dos 200 dias letivos.


Mônica Ramos de Oliveira. Diretora.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Escola Antônio Bahia-Adiamento do início das aulas.

A Direção da Escola Antônio Bahia-Conceição do Coité, informa à Comunidade Escolar que provavelmente as aulas do ano letivo de 2011 só começarão dia 21 de fevereiro de 2011 por causa das obras da reforma no prédio da Escola, que ainda não puderam ser concluídas. Agradecemos a compreensão e divulgaremos a data de início assim que houver uma definição.


Mônica Ramos de Oliveira. Diretora.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A pessoa errada. (Autor Desconhecido)

Pensando bem
Em tudo o que a gente vê, e vivencia
E ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa
Que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa
Faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver
Cada momento
Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo
E só assim
É possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: “Graças à Deus deu tudo certo”
Quando na verdade
Tudo o que ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente…
“Não temas desistir do bom para buscar o melhor.”

Do Blog: Escreva Lola Escreva: PROFESSORA GORDA NÃO DEVE TRABALHAR. ORDENS MÉDICA...

Escreva Lola Escreva: PROFESSORA GORDA NÃO DEVE TRABALHAR. ORDENS MÉDICA...: "Você deve ter visto essa notícia assustadora que saiu em alguns jornais, porque várias pessoas a enviaram pra mim, ou perguntaram, “Você viu..."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Reproduzindo do Blog Pragmatismo Político: Congresso toma posse com formação histórica.

Congresso toma posse com formação histórica - Pragmatismo Político


Com a posse de 54 senadores (de um total de 81) e de 513 deputados federais eleitos em 3 de outubro passado, o Brasil tem, a partir desta terça-feira (1º), o Congresso Nacional com mais representantes de partidos de esquerda de sua história. Ao mesmo tempo, o bloco conservador liderado por PSDB e DEM (o antigo PFL) inicia a legislatura com sua menor representação parlamentar em duas décadas.

Desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder, a oposição ficou 57% menor na Câmara e 64% menor no Senado. Enquanto isso, a base aliada ao governo aumentou 47%, entre os deputados e 100% entre os senadores.

Em 2003, quando começou a era Lula, a oposição era maior que a base de apoio do governo — tanto na Câmara quanto no Senado. Na época, havia 259 deputados e 50 senadores de oposição, ante 254 deputados e 31 senadores da base de Lula. Já quando Lula assumiu o segundo mandato, em 2007, os aliados já eram maioria: tinham 353 deputados (contra 160 de oposição) e 49 senadores (contra 32 de oposição).

Hoje, no início do terceiro governo seguido do ciclo progressista, são 373 deputados aliados (contra 111 de oposição) e 62 senadores da base de apoio (contra 18 oposicionistas). A base do governo Dilma tem 11 dos 22 partidos representados no Congresso: PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PSC, PCdoB, PRB, PTC, PP e PTB. Desses, PP e PTB se aliaram depois da eleição. Dos dez partidos da coligação de Dilma, somente o PTN não elegeu congressistas.

Os outros 11 partidos com congressistas se dividem em dois grupos: os que fazem oposição ao governo e os “ambíguos” (aqueles que podem assumir atitudes diferentes, a depender da situação). Na oposição estão PSDB, DEM e PPS (aliados à direita nas eleições presidenciais de 2010), além do PSOL. Os ambíguos são PV, PMN, PTdoB, PRTB, PRP, PHS e PSL.

Desde 1995, enquanto o PT aumentou e estabilizou suas bancadas, a oposição entrou em franca decadência. O DEM chegou a ter a maior bancada de deputados em 1999, com 105 representantes, e agora só tem 43. No Senado, despencou de 20 representantes, em 1999, para cinco agora, 2011.

O PSDB continua como principal partido da oposição, mas também foi diminuído. De 1999 a 2011, caiu de 15 para dez senadores e de 99 para 53 deputados federais. O PPS, outro partido adversário do governo, teve crescimento significativo de 1999 para 2003, passando de três a 21 deputados e de um a três senadores. Depois disso, só decresceu. Hoje, resume-se a 15 deputados e um senador.

Os quadros também indicam que o PSOL, do presidenciável derrotado Plínio de Arruda Sampaio, é o único partido de oposição que cresceu — mas muito pouco. Fundado em 2004 por dissidentes do PT, o partido mantém, há duas eleições, três deputados. No Senado, dobrou sua representação: de um para dois senadores.

O PMDB, que ainda é o maior partido do país, também tem enfrentado uma perda de importância no Congresso. Chegou a ter 29 dos 81 senadores em 1999, quando era base do governo FHC. Em 2003 ficou com 20 senadores, entrou para a base do governo Lula e manteve 20 senadores em 2007 e em 2011. Na Câmara, a situação é pior: de 107 deputados em 1995, passou a 84 em 1999, depois a 70 em 2003, subiu para 90 em 2007 e, agora, voltou a cair para 78 em 2011.

Pauta

A nova composição do Congresso não será suficiente para, em curto prazo, pôr em debate — e muito menos em votação — propostas de reformas estruturais tão indispensáveis ao país. “Temos a maior concentração de parlamentares à esquerda do espectro político — mas num governo de coalizão essas forças acabam se diluindo. Elas puxam as posições dos partidos de direita e centro-direita que também participam do governo para o centro”, avalia o diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz.

A disputa à presidência da Câmara — na qual se opõem os deputados Marco Maia (PT-RS) e Sandro Mabel (PR-GO) — dá indícios de como será a 54ª Legislatura da Câmara. Em campanha, Maia e Mabel se pronunciaram pouco ou quase nada a respeito de temas como a reforma política. Em contrapartida, não se furtaram a fazer promessas de interesse mais corporativo, como a de construir mais um prédio para ampliar os gabinetes dos deputados e a de vincular os reajustes salariais aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Outro ponto em discussão, por estas semanas, foi a divisão de cargos na Mesa Diretora da Câmara — uma contenda que teve PT e PMDB como protagonistas. Cada secretário tem atribuições específicas, como administrar o pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º).

Enquanto Marco Maia deve ser reconduzido à presidência da Câmara, os 54 senadores empossados vão se juntar aos 27 que ainda contam com mais quatro anos de mandato para eleger o presidente e demais membros da Mesa que vai comandar o Senado nos próximos dois anos. O atual presidente, José Sarney (PMDB-AP) é candidato à reeleição e conta com apoio declarado de vários partidos. A exceção é o PSOL, que decidiu lançar a candidatura de Randolfe Rodrigues (AP), um dos novos senadores.

Nas duas casas legislativas, é grande a expectativa sobre a pauta deste ano. Levantamento realizado pelo Instituto FSB Pesquisa com 340 deputados e senadores revela que, para a maioria deles, as reformas política e tributária deixarão de ser uma mera promessa de campanha para se tornar uma prioridade absoluta em 2011.

Segundo o estudo, 65% apontaram a reforma política como prioridade. Em segundo lugar, aparece a reforma tributária, citada por 50% dos parlamentares consultados. Em seguida, aparecem o projeto do novo Código Florestal (11%), a reforma trabalhista (7%) e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que estabelece um piso nacional de R$ 3,2 mil a policiais e bombeiros do país. Cada parlamentar citou duas pautas.

Dos parlamentares entrevistados, 71% declararam que a carga tributária deveria ser reduzida urgentemente. Apenas 1% defendeu o aumento dos impostos para financiar políticas públicas. Apesar disso, 29% se mostraram a favor da criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). A ideia, porém, foi rejeitada por 56% dos senadores e deputados, enquanto 15% se declararam indecisos sobre a criação do novo tributo.

A proposta de redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais também dividiu o novo Parlamento. Quase metade dos parlamentares (49%) são favoráveis à medida. Os contrários ao projeto representam 31%, e 20% se disseram indecisos.

O PCdoB e o PDT foram definidos pelos legisladores como os partidos mais à esquerda do Congresso Nacional. Por outro lado, o DEM e o PP ficaram mais próximos da direita. As demais legendas ficaram no centro.

O PT foi escolhido por 18% das outras siglas como o melhor parceiro no Legislativo. Entre os peemedebistas consultados, esse percentual saltou para 42%. Já os petistas afirmaram que se relacionam melhor com o PSB (38%) e com o PCdoB (30%). O PMDB aparece em terceiro, citado por 16% dos parlamentares do PT.

Na oposição, os tucanos se dividiram entre o DEM e o PPS, com 26% de citação para cada sigla. No caso dos “demos”, o PSDB aparece em primeiro lugar de forma majoritária, sendo apontado por 43% dos parlamentares da legenda como o maior partido aliado.

Vermelho & Agências

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Reproduzindo: As características do julgamento acerca do belo segundo Kant

Um belo convite à reflexão acerca do belo à luz de Kant.

Por: Prof. Dr. Eduardo Cardoso Braga

Kant escreveu três críticas dividindo o conhecimento nos seus três grandes campos: epistemologia (teoria do conhecimento), ética (teoria do comportamento) e estética (teoria do belo). Para cada um desses campos, ele escreveu uma Crítica (investigação). Assim teríamos: (1) Crítica da razão pura, tratando das questões do conhecimento, da epistemologia; (2) Crítica da razão prática, tratando das questões éticas; (3) Crítica da faculdade do juízo, tratando das questões estéticas, ou seja, nossos julgamentos acerca do belo e do sublime.
Kant inicia a Crítica da faculdade do juízo procurando estabelecer a especificidade do julgamento estéticos quando comparado a outros tipos de julgamentos. Essa reflexão, ele a chamou de “analítica da beleza” e a dividiu em quatro momentos. Faremos uma análise desses quatro momentos procurando explicá-los em seus movimentos conceituais e suas idéias essências.
O Primeiro Momento compreende os parágrafos de um a seis (§ 1-6). Neles, Kant afirma que os julgamentos acerca da beleza estão baseados em sentimentos de prazer. Entretanto, é uma espécie muito particular de prazer. Trata-se de um “prazer desinteressado”. Isto significa que o sujeito que faz um julgamento estético sobre um objeto não tem nenhuma necessidade de possuir ou consumir esse objeto, ou seja, o objeto não desperta qualquer desejo no sujeito que o contempla.
Também os juízos baseados no sentimento de beleza se distinguem dos juízos cognitivos, os quais são determinados pelas “sensações objetivas” como a percepção de que as folhas de uma árvore são verdes. Nos juízos cognitivos são associadas propriedades às substâncias. Por exemplo, o verde à folha da árvore. Eles são passíveis de serem testados em sua veracidade. Já quando emito um juízo acerca da beleza da forma de uma folha ou de uma determinada coloração não estou associando propriedades e substâncias. Estou comunicando um sentimento derivado de uma determinada sensação.
O fato dos julgamentos acerca da beleza serem baseados em um sentimento desinteressado os distingue também daqueles julgamentos baseados em interesses ou desejos. Juízos acerca de um gosto estão ligado a um desejo e produzem um sentimento de agradável que não é desinteressado, pois ele engendra o desejo de possuir o objeto ou de usufrui-lo. Então os juízos acerca da beleza são baseados em sentimentos agradáveis, porém se distinguem daqueles sentimentos agradáveis que possuem alguma relação de desejo ou instrumental com o objeto qualificado de belo. Exemplos mais comuns de juízos de gosto interessados são aqueles acerca de comida ou bebida, nos quais o desejo de posse ou consumo do objeto está na essência do próprio juízo.
Na estética moderna houve muitas críticas acerca do conceito kantiano que caracteriza o julgamento estético como desinteressado. Muitos consideram até impossível o surgimento de um tal juízo. Outros alegam que esse conceito estético tornaria a arte algo muito elevado, distante da vida cotidiana e impossibilitando o prazer estético em objetos utilitários do dia-a-dia. Entretanto, recentemente no âmbito da estética ambiental, voltou-se a se utilizar o conceito de “prazer desinteressado” para caracterizar um tipo de relacionamento estético com a Natureza. Esse relacionamento estético estaria em antítese com um relacionamento interessado, ou instrumental, no qual a natureza é apenas entendida como um fim para a satisfação das necessidades humanas produzidas pela sociedade de consumo.
Também, para Kant, os juízos acerca do belo se diferenciam dos juízos de caráter moral ou ético, ou seja, juízos acerca do Bem e do Mal. Nesses últimos está sempre presente um interesse finalista. Espera-se que o uso do objeto proporcione um fim almejado, alcançando um bem ou evitando um mal.
Se no primeiro momento Kant distinguiu os juízos estéticos dos juízos interessados e juízos morais, no Segundo Momento (§§2-9) trata-se de fornecer uma dimensão “universal” para os juízos acerca da beleza, retirando-os da total subjetividade. Assim, ao fazer um julgamento sobre a beleza de algum objeto pretendemos que todos possam perceber essa beleza e compartilhar do mesmo sentimento. Entretanto, a universalidade do juízo acerca da beleza não é baseado em conceitos. Ou seja, quando alguém propõe compartilhar o sentimento de beleza, não pretende convencer os outros por meio da subsunção desse objeto (singular) em um conceito (universal). Por exemplo se digo que uma determinada forma é azul e circular, no juízo estético isso não significa que estou associando a propriedade, ou conceito, azul a uma forma circular. Assim, julgamentos acerca da beleza não podem, a despeito de sua validade universal, ser provados. Segundo Kant, não existem regras pelas quais alguém pode ser compelido a julgar uma determinada coisa bela. Essa é uma questão difícil no pensamento kantiano: como podem existir julgamentos universais que não são baseados em conceitos? Kant parece estar se movendo entre antinomias: sentimento de prazer, mas desinteressado, universalidade, mas sem conceito.
O que Kant procura é o específico do julgamento estético acerca do belo, distinguindo esses julgamentos daqueles baseados no simples prazer ou gosto. Também Kant distingue os juízos acerca do belo dos juízos cognitivos. Em uma passagem mais adiante na Crítica da Faculdade do juízo, ao tratar das “antinomias do gosto”, Kant irá descrever a universalidade dos julgamentos acerca da beleza como um conceito em repouso, mais é “um conceito indeterminado”, portanto diferente da espécie de conceito representado nos juízos cognitivos. De qualquer forma, essa universalidade sem conceito será rejeitada por parte da modernidade, a qual procura trazer para a esfera da arte uma dimensão cognitiva de conhecimento do mundo.
No Terceiro Momento (§§10-17) da busca da especificidade do juízo acerca do belo, Kant diferencia esses julgamentos dos julgamentos acerca do Bem. Juízos acerca da beleza não pressupõem um fim [Zwech] que o objeto deva satisfazer ou alcançar. A “intencionalidade” [Zweckmässigkeit] dos juízos acerca do belo não se relaciona com o objeto visando obter dele um bem moral qualquer.
Discordo dos comentadores e analistas que vêem no juízo estético kantiano uma fundamentação moral ou ética. Esse terceiro movimento deixa claro a diferença entre os juízos acerca do belo e os juízos finalistas da intenção moral. O que atesta os movimentos analíticos em sua procura pela especificidade do juízo estético é o esforço kantiano em estabelecer uma autonomia para esse tipo de juízo. Assim, se existem enormes diferenças e críticas da estética moderna em relação à estética do belo kantiana, não resta dúvida que a busca da autonomia estética colocam lado a lado modernidade e a teoria do belo kantiana.
Existe uma semelhança entre o imperativo moral kantiano de tomar o homem com fim em si mesmo e não como meio e o juízo estético, pois ambos formulam o conceito de “valor-em-si”. Porém o valor-em-si ético pressupõe um finalismo, o homem como um fim; enquanto o valor-em-si do juízo estético pressupõe um prazer desinteressado, portanto não finalista.
No Quarto Movimento (§ 18-21) Kant acrescenta a idéia de necessidade para caracterizar a especificidade do julgamento acerca da beleza. A necessidade refere-se a dimensão da universalidade desses juízos. Sempre que eu emito um julgamento acerca da beleza de um objeto qualquer, espero que uma outra pessoa concorde com esse juízo. É claro que ao pretender que meus julgamentos sobre a beleza tenham validade universal, não pretendo que todas as pessoas percebam essa beleza a qual faço referência, mas pretendo que todos deveriam perceber. Trata-se do “dever-ser” que, eventualmente pode não estar presente, momentaneamente, no ser. Assim, os juízos acerca da beleza possuem uma dimensão pública, não são subjetividades privadas.
Após a analítica do juízo estético na qual Kant procura a especificidade do sentimento estético, resta a pergunta: como os juízos acerca da beleza são possíveis? A resposta de Kant a essa questão é complexa e exige a articulação das três críticas.
De forma resumida, podemos dizer que para Kant existem quatro faculdades principais no homem, as quais realizam a produção de conceitos e processos teóricos e práticos no que poderíamos chamar de “sistema da mente”. São elas: (1) a intuição sensível, que para Kant significa os mecanismos perceptivos e sensitivos (portanto diferente do uso que hoje fazemos dessa palavra); (2) o entendimento o qual é responsável por “trabalhar” os dados da experiência sensível, ou seja, da intuição, produzindo as idéias e os conceitos; (3) a razão que possui autonomia e a possibilidade de extrapolar, ir além da experiência sensível; (4) a imaginação, que possui a capacidade de sintetizar as percepções fornecidas pela intuição. Para Kant as percepções não são passivas elas são sintetizadas pela faculdade da imaginação. Assim, a imaginação tem um importante papel no sistema da mente. Ela esquematiza os conceitos do entendimento e os conecta com os dados da intuição sensível. A imaginação estética liga a sensibilidade com um modo de saber que não é apenas conceitual.
Em cada uma das três críticas kantianas existe uma determinada faculdade que se torna legisladora, coordenando as atividades das outras faculdades. Assim, na Crítica da razão pura, o entendimento é a faculdade legisladora coordenando as atividades das outras faculdades e, dessa maneira, o conhecimento científico é possível. Já na Crítica da razão prática, a razão torna-se a faculdade legisladora. Para Kant, a liberdade é o fundamento da ética e sua experiência está além da experiência sensível. A razão é a faculdade responsável pela lógica e pela orientação quando se trata de extrapolar o mundo sensível em direção ao mundo cultural e moral. Na Crítica da faculdade do juízo, não existe exatamente uma faculdade legisladora. A imaginação não pode cumprir esse papel. Então o juízo estético somente é possível graças a uma “harmonia” entre as faculdades, ou a um “livre jogo” entre elas. Nesse sentido, a Crítica da faculdade do juízo é o corolário da analítica das faculdades. É o “jogo livre” das faculdades que nos proporciona esse estranho “prazer-desinteressado” na fruição do que é belo.

Referências do autor:

KANT, Immanuel. Critique of Judgment, trans. Werner Pluhar, Indianapolis: Hackett, 1987.

KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do juízo, trad. Valério Rohden e António Marques – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura, trad. Valério Rohden e U. Baldur Moosburger , com introdução sobre a vida e a obra de Kant por M. de Souza Chauí. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

São Paulo, 16 de Janeiro de 2011
http://www.edubraga.pro.br/

Reproduzindo postagem do Blog de Maisa Patricia Velloso:Obrigado Lula-Frei Betto

Ao fim de 8 anos de governo, Frei Betto diz: "Obrigado, Lula"Nunca antes na história deste país um metalúrgico havia ocupado a presidência da República. Quantos temores e terrores a cada vez que você se apresentava como candidato! Diziam que o PT, a ferro e fogo, implantaria o socialismo no Brasil.

Por Frei Betto*, em Adital

Quanta esperança refletida na euforia que contaminou a Esplanada dos Ministérios no dia de sua posse! Decorridos oito anos, eis que a aprovação de seu governo alcança o admirável índice de 84% que o consideram ótimo e bom. Apenas 3% o reprovam.
O Brasil mudou para melhor. Cerca de 20 milhões de pessoas, graças ao Bolsa Família e outros programas sociais, saíram da miséria, e 30 milhões ingressaram na classe média. Ainda temos outros 30 milhões sobrevivendo sob o espectro da fome e quem sabe o Fome Zero, com seu caráter emancipatório, a tivesse erradicado se o seu governo não o trocasse pelo Bolsa Família, de caráter compensatório, e que até hoje não encontrou a porta de saída para as famílias beneficiárias.
Você resgatou o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e, através dos programas sociais e da Previdência, promoveu a distribuição de renda que aqueceu o mercado interno de consumo. O BNDES tornou as grandes empresas brasileiras competitivas no mercado internacional. Tomara que no governo Dilma seja possível destinar recursos também a empreendimentos de pequeno e médio porte e favorecer nossas pesquisas em ciência e tecnologia.
Enquanto os países metropolitanos, afetados pela crise financeira, enxugam a liquidez do mercado e travam o aumento de salários, você ampliou o acesso ao crédito (R$ 1 trilhão disponíveis), aumentou o salário mínimo acima da inflação, manteve sob controle os preços da cesta básica e desonerou eletrodomésticos e carros. Hoje, 72% dos domicílios brasileiros possuem geladeira, televisor, fogão, máquina de lavar, embora 52% ainda careçam de saneamento básico.
Seu governo multiplicou o emprego formal, sobretudo no Nordeste, cuja perfil social sofre substancial mudança para melhor. Hoje, numa população de 190 milhões, 105 milhões são trabalhadores, dos quais 59,6% possuem carteira assinada. É verdade que, a muitos, falta melhor qualificação profissional. Contudo, avançou-se: 43,1% completaram o ensino médio e 11,1% o ensino superior.
Na política externa o Brasil afirmou-se como soberano e independente, livrando-se da órbita usamericana, rechaçando a ALCA proposta pela Casa Branca, apoiando a UNASUL e empenhando-se na unidade latino-americana e caribenha. Graças à sua vontade política, nosso país mira com simpatia a ascensão de novos governantes democrático-populares na América Latina; condena o bloqueio dos EUA a Cuba e defende a autodeterminação deste país; investe em países da África; estreita relações com o mundo árabe; e denuncia a hipocrisia de se querer impedir o acesso do Irã ao urânio enriquecido, enquanto países vizinhos a ele, como Israel, dispõem de artefatos nucleares.
Seu governo, Lula, incutiu autoestima no povo brasileiro e, hoje, é admirado em todo o mundo. Poderia ter sido melhor se houvesse realizado reformas estruturais, como a agrária, a política e a tributária; determinado a abertura dos arquivos da ditadura em poder das Forças Armadas; duplicado o investimento em educação, saúde e cultura.
Nunca antes na história deste país um governo respaldou sua Polícia Federal para levar à cadeia dois governadores; prender políticos e empresários corruptos; combater com rigor o narcotráfico. Pena que o Plano Nacional dos Direitos Humanos 3 -quase um plágio dos 1 e 2 do governo FHC- tenha sido escanteado por preconceitos e covardia de ministros que o aprovaram previamente e não tiveram a honradez de defendê-lo quando escutaram protestos de vozes conservadoras.
Espero que o governo Dilma complemente o que faltou ao seu: a federalização dos crimes contra os direitos humanos; uma agenda mais agressiva em defesa da preservação ambiental, em especial da Amazônia; a melhoria do nosso sistema de saúde, tão deficiente que obriga 40 milhões de brasileiros a dependerem de planos de empresas privadas; a reforma das redes de ensino público municipais e estaduais.
Seu governo ousou criar, no ensino superior, o sistema de cotas; o ProUni e o ENEM; a ampliação do número de escolas técnicas; maior atenção às universidades federais. Mas é preciso que o governo Dilma cumpra o preceito constitucional de investir 8% do PIB em educação.
Obrigado, Lula, por jamais criminalizar movimentos sociais; preservar áreas indígenas como Raposa Serra do Sol; trazer Luz para Todos. Sim, sei que você não fez mais do que a obrigação. Para isso foi eleito. Mas considerando os demais governantes de nossa história republicana, tão reféns da elite e com nojo do "cheiro de povo", como um deles confessou, há que reconhecer os avanços e méritos de sua administração.
Deus permita que, o quanto antes, você consiga desencarnar-se da presidência e voltar a ser um cidadão militante em prol do Brasil e de um mundo melhor.

* Escritor e assessor de movimentos sociais

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

É presidenta, sim!

É presidenta, sim!



Marcos Bagno arrasou nesse texto, como sempre aliás....

O Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma “presidenta”, que assim seja chamada.

Se uma mulher e seu cachorro estão atraves-sando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos. Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido determinados desde a pré-história pelos homens, não admira que a marca desse predomínio masculino tenha sido inscrustada na gramática das línguas.
Somente no século 20 as mulheres puderam começar a lutar por seus direitos e a exigir, inclusive, que fossem adotadas formas novas em diferentes línguas para acabar com a discriminação multimilenar. Em francês, as profissões, que sempre tiveram forma exclusivamente masculina, passaram a ter seu correspondente feminino, principalmente no francês do Canadá, país incomparavelmente mais democrático e moderno do que a França. Em muitas sociedades desapareceu a distinção entre “senhorita” e “senhora”, já que nunca houve forma específica para o homem não casado, como se o casamento fosse o destino único e possível para todas as mulheres. É claro que isso não aconteceu em todo o mundo, e muitos judeus continuam hoje em dia a rezar a oração que diz “obrigado, Senhor, por eu não ter nascido mulher”.
Agora que temos uma mulher na Presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. E chovem as perguntas das pessoas que têm preguiça de abrir um dicionário ou uma boa gramática: é certo ou é errado? Os dicionários e as gramáticas trazem, preto no branco, a forma presidenta. Mas ainda que não trouxessem, ela estaria perfeitamente de acordo com as regras de formação de palavras da língua.
Assim procederam os chilenos com a presidenta Bachelet, os nicaraguenses com a presidenta Violeta Chamorro, assim procedem os argentinos com a presidenta Cristina K. e os costarricenses com a presidenta Laura Chinchilla Miranda. Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na Presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?
Como diria nosso herói Macunaíma: “Ai, que preguiça…” Mas de uma coisa eu tenho sérias desconfianças: se fosse uma candidata do PSDB que tivesse sido eleita e pedisse para ser chamada de presidenta, a nossa “grande mídia” conservadora decerto não hesitaria em atender a essa solicitação. Ou quem sabe até mesmo a candidata verde por fora e azul por dentro, defensora de tantas ideias retrógradas, seria agraciada com esse obséquio se o pedisse. Estranheza? Nenhuma, diante do que essa mesma imprensa fez durante a campanha. É a exasperação da mídia, umbilicalmente ligada às camadas dominantes, que tenta, nem que seja por um simples – e no lugar de um –a, continuar sua torpe missão de desinformação e distorção da opinião pública.
Marcos Bagno é professor de Linguística na Universidade de Brasília. Via CartaCapital

“Obras não ficam prontas em 24 horas.” Por: Boca no trombone e Blog do Sakamoto

Boca no Trombone - um blog de notícias que não saem na grande mídia

por Leonardo Sakamoto

“Obras não ficam prontas em 24 horas.”

Quando vi a frase do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, destacada pelo Uol Notícias, juro que não acreditei. Pensei que era brincadeira, que ele ia fazer um “Há! Peguei vocês!” logo na sequência.
Até entenderia se ele usasse outra historinha. Sei lá, que Poseidon espirrou em cima da cidade, que a Fundação Cacique Cobra Coral partiu para uma vingança por algum calote dado pelo governo, que São Pedro deixou as portas do céu abertas enquanto jogava uma pelada. Ou, pior, que alguém esqueceu de pendurar o Teru Teru Bozo japonês na árvore antes do início do verão.
Mas ele falou sério, referindo-se ao problema como se não tivesse nada a ver com aquilo. Mas o senhor já foi governador! E o seu partido comanda o Estado há 16 anos. Vai precisar de quanto mais para adotar as obras necessárias que cabem ao governo? Mais quatro, oito? Isso sem contar a prefeitura, que está na mão do maior aliado de seu partido. Segundo reportagem de Maurício Savarese, no Uol, a chuva da madrugada provocou a morte de 13 pessoas no Estado – na contagem até agora. Como é que explicamos isso para essas famílias? Mais duas eleições e aí a coisa engrena?
O fato é que planejar a região metropolitana de São Paulo é algo que aparece só no tempo das chuvas. Na seca, tudo isso vai evapora.
É fato que grande parte dos problemas nunca serão totalmente solucionados, pelo menos não com a nossa classe política e nossa mentalidade cidadã de comemorar o curto prazo e o conforto aparente. Mas há como garantir que vidas não sejam levadas pela falta de políticas de habitação e saneamento. Ou seja, não basta dragar rios (aliás, ação que foi praticamente deixada de lado por um longo tempo) e construir piscinões enquanto jogamos contra em outras ações. Criamos uma faixa nova na Marginal Tietê para a alegria dos nossos carros e, só agora, vamos começar a compensar a área verde perdida?
A natureza pode pegar qualquer um desprevenido, ainda mais quando ela vem com fúria. Mas o nível do impacto é pior quando encontra terreno fértil em descaso.

Fonte: blog do Sakamoto
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Eu só me pergunto como o povo paulista ainda elege os tucanos depois de tantos exemplos de má administração, corrupção, descaso e uso indevido do dinheiro público. Mas como aqui na Bahia foram 16 anos de dominação e em 4 o Gov. Jaques Wagner não conseguiu reparar a totalidade, imaginemos quanto tempo São Paulo sofrerá ainda? Sem contar que tratamos de estados com realidades e complexidades distintas. Mas não há prova que não tenha seu termo. E o povo tem o governo que elege... Não o que merece pois, a pouca maioria que elegeu o governador paulista não precise talvez dos serviços básicos de sobrevivência dos mais necessitados. E realmente em 24 horas e nem nos próximos 4 anos ele não conseguirá reparar o mal de 20 anos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

@tamonca 06/01/2011

Hoje confirmei que nem todo cão que ladra não morde, que Poliana Menina e Moça é uma piada, que a vida nem sempre é bela e que solidão mata!
Que vinte minutos de conversa não demovem as pessoas de idéias fixas. Que na solidão existem obscuridades que jamais serão descobertas.
Que a mente humana é fraca, frágil e que os humanos nem sempre são humanos. Que ali do nosso lado pode haver alguém que cansou desse mundo.
Que dependendo do contexto individual a vida é chata, sem esperança e futuro. Que existem momentos, na nossa fraqueza, que o basta é trágico
Mas a vida continua... E o que sobram são essas lições para que possamos perceber a fragilidade de cada um, o quanto devemos ser solidários.
Se amar ao próximo como a nós mesmos se tornar o direcionamento de cada ser humano poderemos viver em paz com a nossa consciência!
Sendo sincera comigo mesma nada vai fazer o tempo voltar para corrigirmos os erros. Encaremos o fato. Ela se foi.... Pronto! ?
No mais... Nada que 1mg de Rivotril não resolva por enquanto! Mudaram as estações!? VIXE que dias esses....

Dona Aravone por Emília

No Google achamos sobre ela, de alguém que nunca vimos, o que me deixou dilacerada:

Dona Aravone

Que Dona Aravone estava sofrendo, eu sabia
Que estava louca, bem, eu suspeitava
Mas não pensei que pudesse ir tão longe
e ficar quatro dias deitada no chão da sala
com a cara preta
com o cheiro da carne que agora é comida por bicho feio
porque está morta
Que Dona Aravone era sozinha, eu sabia
Que alguém a perseguia, ela bradava
Mas eu nunca achei que pudesse ir tão longe
a ponto de assumir que ela mesma se matava.
Dona Aravone não vai virar um fantasma
que sua alma, se alma existe mesmo, siga tranquila
E lembrando da mão que estendi e ela levantou de subito, num pulo
e me disse que não gostava desse tipo de tratamento,
que com ela era preto no branco...
meu deus... não percebi que ela estava dessa maneira no concreto.
e por medo, não fiz nada.
por medo?
Dona Aravone disse por ai que eu não tenho coração
e infelizmente, ela estava errada...
espero que sua alma, que alma existe, existe sim...
fique em paz.
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Eu, que vivi "perto", e que de longe tentei na minha impotência evitar, não consigo expressar nada do que sinto agora.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Então, é 2011!

Já é 2011...
Dilma é a nossa presidenta, a primeira mulher...
Que veio depois de um nordestino, retirante, sindicalista e torneiro mecânico.
Aquele cara que vi na TV hoje,
depois de ter tomado coragem para olhar ele descendo a rampa...
Quebrando os protocolos, indo pros braço do povo!
Aquelas lágrimas... ele não sabe o que significa vê-lo chorar!
É como ver uma pessoa daqui de perto, um desconhecido qualquer,
Chorando depois de ver seu trabalho cumprido e frutificando.
Esse LULA é simplesmente demais mesmo.
Simpes como nós, emotivo como quem pensa no próximo,
Amado como quem chegou e transformou esse mundão que é o Brasil.
Bom ouvir de nossa presidenta que ele estará junto!
Que bom compreender o que quer dizer isso.
Acho mesmo que nunca estiverm separados...
Mas agora é Dilma, creio que muitos já compreenderam isso.
A mim ainda falta internalizar.
Eu nunca a tinha visto emocionar-se tantas vezes...
Aquele ar de durona, de quem já passou por poucas e boas.
Se transfomou num sorriso esperançoso!
Pois é, Dilma lá!
Eu vou continuar por aqui, fazendo a minha pequeníssima parte.
Acredito que vai dar certo, tenho fé nisso.
Nunca antes na história desse país havíamos visto tantas diferenças.
Tantos avanços, tanta "gente" no poder!
Nunca antes na história da minha vida admirei tanto um pessoa.
Esse LULA é mesmo o CARA!
Que venha Dilma e continue ajudando esse país a mudar!
VIVA LULA E O ZÉ DE ALENCAR!
VIVA DILMA!
VIVA O POVO BRASILEIRO!

Colagem retirada do Blog do Herval Júnior.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Reproduzindo parte do artigo do @Porra_Serra_ O PIG nesses 8 anos

O PIG nesses 8 anosPor @Porra_Serra_


Esse é um post colaborativo, caso você possa ajudar com mais frases do PIG, por favor entre em contato.

Pretendo nesse post mostrar o que disseram os “colOnistas” do Partido da Imprensa Golpista nesses 8 anos de Governo Lula, na medida do possível citarei os links das frases e mostrando como os argumentos de tais pessoas são de extrema falsidade, fundamentados por preconceitos, racismos e ódio ao Governo Lula.

O link com a frase original encontra-se na imagem, em vermelho o link desmentindo o PIG:

“Lá [em Honduras] como cá houve, na verdade, um contragolpe. Aqui, por uma ação militar que deixou o Congresso diante de um fato consumado: a invacância da presidência, com a fuga de Goulart para o exterior. Lá, por uma ação totalmente dentro da legalidade.” (Alexandre Garcia, em 29/12/2009.)
Comentário: Documentos vazados pelo Wikileaks comprovam que o EUA assume ter ocorrido um golpe de Estado ilegal

“Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. [... Ela] foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeça que está longe do fim.” (Ali Kamel)
Comentário: Embora a mídia jogasse a responsabilidade pela a tragédia no Governo Lula, o acidente foi causado por falha humana

“Lula ressuscita a CPMF para vingar-se dos que sepultaram o sonho do terceiro mandato.” (Augusto Nunes em 5 de novembro de 2010)
Comentário: Por ser um estadista, Lula sempre respeitou o jogo democrático e nunca visou o terceiro mandato.

“A adversária com que sonham todos os candidatos do mundo“. (Augusto Nunes, título de post no site da “Veja” 7/2/2010)
Comentário: Dilma virou o pesadelo do Serra

“O chanceler de Lula é só um áulico a caminho da lata de lixo da História.” (Augusto Nunes, título de post no site da revista “Veja” 16/11/2010)
Comentário: A famosa e respeitada revista Foreign Policy elegeu o Celso Amorim como o melhor Ministro das Relações Exteriores do mundo. Quem tem mais credibilidade?

“Eu não estou dizendo que Lula é nazista. [...] O que estou dizendo é que Lula e o PT, de modo geral [...] têm sistematicamente recorrido a símbolos e táticas que [o teórico nazista] Carl Schmidt de bom grado aprovaria.” (Bolívar Lamounier, 22/10/2010 Sobre a campanha)
Comentário: A campanha de José Serra para a presidência utilizou redes neonazistas para caluniar a Dilma Rousseff

“Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.” (Boris Casoy, “Folha de S. Paulo”, 28 de março de 2006)
Comentário: O mensalão nunca foi provado. O PIG tentou usar o escândalo para golpear o Governo Lula

Conheça na íntegra e com detalhes...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Pronunciamento do presidente Lula (23/12)



Grande Lula, seu pedido é uma ordem, seu exemplo será sempre o que motiva a muitos continuar lutando. Depois de você, muitos de nós aprendemos a ser realmente Brasileiros, a conhecer e amar o Brasil, a entender a função de cada um de nós na imensidão desse país. Quero que esse pronunciamento jamais seja o último, desejo que seja apenas mais um dos que você fez e que fará. Esperamos você na rua, e se der, queremos você de novo como nosso presidente, o melhor, talvez até o insuperável. Obrigada a ti Lula por toda a colaboração que destes para o povo brasileiro. Nosso amor estará contigo!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal, Somente Tradição?

Natal, Somente Tradição?
Lourdes Ferreira da Motta


Vou dizer
Feliz Natal!
Amigo, amiga,
Filho, filha,
Irmã, irmão
Repetindo
O cumprimento tradicional.


Será mesmo Feliz Natal?
Ao som de batalhas,
Desastres, terror e mortes?
Insegurança, lá... ao longe...
E perto... inimizades,
Desentendimentos
Maus julgamentos.


Meu Natal é menos feliz
Quando vejo meu irmão chorar,
Incompreendido,
Insultado,
Com fome, doente,
Sem ânimo de luta
Pra suprir, uma vida decente!


Oh! Jesus querido!
Perdoa-me a pretensão
De que eu possa ser feliz
A custa do Teu Natal
Quando tudo me diz
Que há tanto mal?


Oh! Jesus amoroso!
Ajuda-me a aceitar
As diferenças entre os homens
Faze-me lembrar
Que assim será
Por um tempo.
Faze-me entender
Que trarás contigo a recompensa
De alegria ou choro
Conforme o meu proceder.


Rogo o Teu perdão,
Pois sou levada
Como tantos outros
A repetir tradição.


Sou consolada e feliz,
Pois Tua Palavra me diz,
O quanto entendes de dor!
Nascemos do Espírito
Em um Natal do Teu Amor!

Muita Paz e Luz no Caminho de todos
e Um Natal de SOLIDARIEDADE!