Mediante as transformações que a prática pedagógica vem passando no decorrer dos tempos estão inclusas a necessidade do uso dos recursos didáticos e dos materiais didáticos. Esses instrumentos de apoio aparecem nesse contexto com a intenção de promover melhorias e viabilizar a aprendizagem e compreensão dos conteúdos matemáticos, tornando-os mais fáceis e prazerosos de serem aprendidos.
Para o uso das ferramentas disponibilizadas pelos recursos e materiais deve-se observar critérios de escolha e suas funcionalidades, adequando-os tanto à disciplina quanto a realidade vivida pelos educandos, para que tenham um resultado positivo no momento de suas aplicações. Os recursos didáticos englobam em seu universo todos os meios de que se dispõe para ministrar uma aula, partindo do físico ao humano. Mediante as definições de material didático ou simplesmente MD, compreende-se que é tudo que viabiliza a prática, são os diferentes instrumentos utilizados para enriquecer as aulas e possibilitar a compreensão e apreensão dos conteúdos propostos.
Para obter um resultado satisfatório em sua prática, o professor deve buscar capacitações nesse âmbito, para que possa dispor corretamente dos diversos recursos, jogos e MDs, e assim incluí-los no seu planejamento. Esse deve abranger os conteúdos associados à realidade vivida pelos educandos, para que os mesmos possam perceber a funcionalidade e utilização desses temas em sua vida, considerando que dessa forma viabiliza-se o desenvolvimento de competências e habilidades que envolvem o raciocínio lógico-matemático e a autonomia, levando-os assim a serem indivíduos críticos e pensantes, construtores de seu conhecimento. Essa aplicação deve acontecer de forma ampla dispondo de ferramentas concretas que contenham sons, imagens e cores, pois essas colaboram para que haja dinamismo nas aulas e auxiliam na motivação das aulas.
O uso do livro didático, que até os dias atuais é tido como peça principal por professores e alunos nas aulas de matemática, precisa ser repensado. Tal instrumento deve apresentar-se como coadjuvante, como apoio pedagógico, não como norteador primordial do aprender. Sua escolha deve ser feita a partir de critérios que contenham as propostas de atividades nele contidas relacionadas à realidade vivida pela escola e sua clientela, a análise das idéias e vida de seus autores, propostas de experiências que auxiliem no processo de aprendizagem e sugestões de leituras que enriqueçam o conhecimento e possibilitem um trabalho interdisciplinar.
As Diretrizes para a formação de Professores da Educação Básica sinalizam acerca dessas reflexões, no que tange a função do professor apresentando-o como mediador do processo ensino-aprendizagem, como peça fundamental que viabiliza através do planejamento, escolhas das estratégias e das ações propostas, os meios para que os envolvidos nesse processo atinjam os objetivos definidos e um efetivo aprendizado. A escola precisa estar atenta a essas novas percepções e disponibilizar espaços físicos adequados a essas necessidades, representados pelo Laboratório de Matemática, colaborando no processo e dando suporte a essas inovações.
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